Your browser doesn't support javascript.

Biblioteca Virtual en Salud

Hipertensión

Home > Búsqueda > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportación:

Exportar

Email
Adicionar mas contactos
| |

Alergia à penicilina: conduta alergológica / Penicillin allergy: practice parameters

Geller, Mario; Malaman, Maria Fernanda; Chavarria, Maria Letícia; Motta, Antônio A; Silva, Denise De La Reza F. F.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 29(5): 194-200, set.-out. 2006. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-464819

Objetivo:

O objetivo do Grupo de Estudos de Alergia a Drogas da ASBAI é apresentar um projeto operacional diagnóstico, acoplado a uma estratégia de conduta alergológica, que auxilie o profissional da área da saúde no Brasil a conduzir adequadamente o paciente que possa ser alérgico à penicilina, em conformidade com os atuais parâmetros da literatura médica internacional.

Métodos:

O diagnóstico de alergia à penicilina é muitas vezes exagerado de maneira inapropriada, sem que haja uma adequada documentação imunológica. Muitos indivíduos são incorretamente rotulados de alérgicos e os antibióticos betalactâmicos passam, infelizmente, a ser evitados pelo resto da vida. Torna-se, portanto, necessária a correlação entre a história clínica apresentada e a investigação alergoimunológica padronizada.

Resultados:

Cerca de 95 das moléculas de penicilina se combinam a proteínas, e o determinante antigênico benzil peniciloil formado é então denominado de determinante maior ou principal da penicilina, responsável por urticária e/ou angioedema. Além deste determinante maior, outros componentes menores ou secundários da penicilina são formados e podem induzir respostas IgE-mediadas. Estes determinantes menores são importantes, participando dos graves quadros anafiláticos. A mistura dos determinantes menores consiste em benzil penicilina, benzil peniciloato (hidrólise alcalina) e benzil peniloato (hidrólise ácida).

Conclusões:

Os testes alérgicos cutâneos para detecção de alergia à penicilina estão indicados quando houver história clínica de suspeição, doença grave requerendo a sua utilização em paciente com história sugestiva de alergia específica, e quando não houver antibióticos alternativos. Nesta última situação e quando os testes alérgicos padronizados forem positivos recomenda-se a dessensibilização cuidadosa e controlada.
Biblioteca responsable: BR32.1