A
insuficiência cardíaca avançada não é uma
doença crdíaca isolada, mas uma
síndrome complexa que envolvve múltiplos mecanismos neuro-humorais compensatórios. As manifestações periféricas da
doença , como disfunção endotelial,
atrofia muscular esquelética, alterações do
fluxo sanguíneo periférico e distúrbios no controle ventilatório , são determinantes maiores que resultam em
sintomas como
dispnéia e
fadiga , gerando intolerância ao
exercício . Nos últimos anos. o
exercício físico regular tem sido fortemente recomendado como ferramenta importante no
tratamento não-farmacológico da
insuficiência cardíaca e é
consenso que não
causa nenhum efeito deletério, melhorando a
capacidade funcional , a
qualidade de vida , a função endotelial, a capacidade muscular oxidativa, o nível plasmático de
catecolaminas , o balanço autonômico e a resposta ventilatória. Ainda não está claro se o
exercício tem efeito favorável na
morbidade e na mnortalidade, contudo vários estudos randomizados pequenos têm demonstrado
redução da mortalidade e da
hospitalização . O HF-ACTION, um
estudo multicêntrico , prospectivo e randomizado, em que 3 mil
pacientes estão sendo seguidos durante dois anos, deverá ser concluído no final de 2008, e cuja hipótese primária é que o
treinamento físico pode reduzir a
mortalidade ...