Your browser doesn't support javascript.

Biblioteca Virtual en Salud

Hipertensión

Home > Búsqueda > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportación:

Exportar

Email
Adicionar mas contactos
| |

Epidemiologia e desfecho de pacientes cirúrgicos não cardíacos em unidades de terapia intensiva no Brasil / Epidemiology and outcomes of non-cardiac surgical patients in Brazilian intensive care units

Lobo, Suzana Margareth; Rezende, Ederlon; Knibel, Marcos Freitas; Silva, Nilton Brandão da; Páramo, José Antonio Matos; Nácul, Flávio; Mendes, Ciro Leite; Assunção, Murilo; Costa Filho, Rubens Carmo; Grion, Cíntia C; Pinto, Sérgio Felix; Mello, Patricia M. Veiga de Carvalho; Maia, Marcelo de Oliveira; Duarte, Péricles Almeida Delfino; Gutierrez, Fernando; Okabe, Renata; Silva Junior, João Manuel da; Carvalho, Aline Affonso de; Lopes, Marcel Rezende.
Rev. bras. ter. intensiva ; 20(4): 376-384, out.-dez. 2008. tab, graf, ilus
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: lil-506845

OBJETIVO:

Devido aos avanços da medicina e ao envelhecimento da população, a proporção de pacientes em risco de morte após cirurgias está aumentando. Nosso objetivo foi avaliar o desfecho e a epidemiologia de cirurgias não cardíacas em pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva.

MÉTODOS:

Estudo prospectivo, observacional, de coorte, realizado em 21 unidades de terapia intensiva. Um total de 885 pacientes adultos, cirúrgicos, consecutivamente admitidos em unidades de terapia intensiva no período de abril a junho de 2006 foi avaliado e destes, 587 foram incluídos. Os critérios de exclusão foram; trauma, cirurgias cardíacas, neurológicas, ginecológicas, obstétricas e paliativas. Os principais desfechos foram complicações pós-cirúrgicas e mortalidade na unidade de terapia intensiva e 90 dias após a cirurgia.

RESULTADOS:

Cirurgias de grande porte e de urgência foram realizadas em 66,4 por cento e 31,7 por cento, dos pacientes, respectivamente. A taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 15 por cento, e 38 por cento dos pacientes tiveram complicações no pós-operatório. A complicação mais comum foi infecção ou sepse (24,7 por cento). Isquemia miocárdica foi diagnosticada em apenas 1,9 por cento. Um total de 94 por cento dos pacientes que morreram após a cirurgia tinha co-morbidades associadas (3,4 ± 2,2). A principal causa de óbito foi disfunção de múltiplos órgãos (53 por cento).

CONCLUSÃO:

Sepse é a causa predominante de morbidade em pacientes submetidos a cirurgias não cardíacas. A grande maioria dos óbitos no pós-operatório ocorreu por disfunção de múltiplos órgãos.
Biblioteca responsable: BR13.3