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Sepse no pós-operatório de cirurgia cardíaca: descrição do problema / Sepsis in the postoperative period of cardiac surgery: problem description

Oliveira, Dinaldo Cavalcanti de; Oliveira Filho, João Bosco de; Silva, Rogério Ferreira; Moura, Simone Soares; Silva, Diego Janstk; Egito, Enilton Sergio Tabosa do; Martins, Stevan Krieger; Souza, Luis Carlos Bento; Jatene, Adib Domingos; Piegas, Leopoldo Soares.
Arq. bras. cardiol ; 94(3): 352-356, mar. 2010. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-545822
FUNDAMENTOS A despeito do avanço no diagnóstico e na terapêutica da sepse nos últimos anos, a morbidade e mortalidade são elevadas.

OBJETIVO:

Avaliar a prevalência, a evolução hospitalar e o prognóstico de pacientes que apresentaram sepse no pós- operatório de cirurgia cardíaca.

MÉTODOS:

Trata-se de um registro prospectivo que incluiu pacientes (n = 7.332) submetidos à cirurgia cardíaca (valvar ou coronariana) entre janeiro de 1995 e dezembro de 2007. Utilizamos os critérios clássicos de diagnóstico de sepse para identificar os pacientes que evoluíram com tal enfermidade e avaliamos as comorbidades pré-operatórias, a evolução hospitalar e o prognóstico.

RESULTADOS:

A sepse ocorreu em 29 pacientes (prevalência = 0,39 por cento). O sexo masculino predominou sobre o feminino (79 por cento vs. 21 por cento). A idade média foi de 69 ± 6,5 anos. As principais comorbidades pré-operatórias eram hipertensão arterial sistêmica (79 por cento), dislipidemia (48 por cento) e antecedente familiar de doença arterial coronariana (38 por cento). O índice Apache médio foi de 18 ± 7, enquanto o Sofa indicou 14,2 ± 3,8. O foco infeccioso primário foi pulmonar em 19 pacientes (55 por cento). Houve 19 culturas positivas, e a média de hidratação endovenosa nas primeiras 24 horas foi de 1.016 ± 803 ml. As principais complicações foram insuficiência renal aguda (65 por cento), síndrome de baixo débito cardíaco (55 por cento) e arritmia ventricular maligna (55 por cento). A mortalidade foi de 79 por cento (23 pacientes).

CONCLUSÃO:

A sepse após cirurgia cardíaca foi um evento raro, porém com desfechos clínicos catastróficos. O índice elevado de morbidade e mortalidade revelou a necessidade de um aprimoramento no tratamento, visando melhorar a evolução clínica dos pacientes.
Biblioteca responsable: BR1.1