A osteoporose é um distúrbio osteometabólico sistêmico, de evolução silenciosa, cuja principal conseqüência é o aumento do risco de fraturas. Decorre do desequilíbrio entre a formação e a reabsorção ósseas, por favorecimento da última. Acomete mais freqüentemente mulheres na pós-menopausa, estimando-se que 30% daquelas com mais de 50 anos terão osteoporose. Nesse grupo de pacientes, o risco de fratura de fêmur é de 17,4% para o tempo restante da vida. Várias drogas têm se mostrado eficazes em aumentar a massa óssea e diminuir o risco de fraturas vertebrais e não-vertebrais. Até o desenvolvimento do paratormônio como agente terapêutico para a osteoporose, todas as drogas em uso tinham a inibição da reabsorção óssea como mecanismo de ação, fato que limitava o resultado terapêutico, sobretudo em casos mais graves ou não-responsivos. Este artigo faz uma revisão sobre o tratamento farmacológico da osteoporose, enfatizando o emprego do paratormônio.