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Perfil da doença de Kawasaki em crianças encaminhadas para dois serviços de reumatologia pediátrica do Rio de Janeiro, Brasil / Profile of Kawasaki disease in children referred to two pediatric rheumatology services in Rio de Janeiro, Brazil

Almeida, Rozana Gasparello de; Goldenzon, Andréa Valentim; Rodrigues, Marta Cristine Félix; Sztajnbok, Flávio Roberto; Elsas, Maria Ignez Capella Gaspar; Oliveira, Sheila Knupp Feitosa de.
Rev. bras. reumatol ; 50(5): 529-538, set.-out. 2010. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-565042

OBJETIVOS:

Descrever uma população de crianças com diagnóstico de doença de Kawasaki (DK) atendida em centros de reumatologia pediátrica do Rio de Janeiro. Analisar o período de atraso no diagnóstico e início do tratamento, devido à dificuldade de distinguir DK de outras doenças febris comuns da infância; e o impacto deste atraso na frequência de sequelas coronarianas.

MÉTODOS:

Os dados analisados incluíram nome, sexo, idade, data do inicio dos sintomas e da admissão no serviço especializado, sintomatologia, evolução clínica, uso de Imunoglobulina Endovenosa (IGEV) e complicações coronarianas.

RESULTADOS:

Dos 125 casos estudados, 63 por cento eram meninos. 40 por cento tinham menos de 2 anos no momento do diagnóstico. O intervalo médio entre o inicio dos sintomas e o diagnóstico de DK foi de 12 dias (duração média da febre = 14 dias). Dos casos estudados, 22,4 por cento receberam o diagnostico de DK antes do atendimento em serviço especializado; nos demais, as hipóteses diagnosticas iniciais incluíam infecções bacterianas (60 por cento), virais (12 por cento), outras doenças reumatológicas (4 por cento) e reações adversas à vacinação (1,6 por cento). Em 85.6 por cento dos casos registrou-se o tratamento realizado, sendo administrada IGEV em 46,7 por cento, e a partir do 10º dia em 21,5 por cento dos casos. Dos 20 pacientes apresentando sequelas coronarianas, 9 tiveram diagnóstico tardio, incluindo 3 iniciando tratamento após o 10º dia e 6 sem tratamento. Não encontramos associação significativa entre a frequência de sequelas coronarianas e sexo; idade; critérios clínicos; tratamento com IGEV antes ou depois do 10º dia de doença.

CONCLUSÕES:

O diagnóstico de DK pode ser atrasado pela dificuldade em diferenciá-lo de outras doenças febris da infância.
Biblioteca responsable: BR1.1