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Influência da inversão do diâmetro veia porta/veia esplênica nos resultados do tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica / Influence of the inversion of the portal/splenic vein diameter in the results of the surgical treatment of schistossomotic portal hypertension

Ferraz, Álvaro Antônio Bandeira; Campos, Josemberg Marins; Araújo Júnior, José Guido Corrêa de; Carvalho, Márcio Rogério Carneiro de; Ribeiro Neto, João Paulo; Ferraz, Edmundo Machado.
Rev. Col. Bras. Cir ; 38(1): 35-40, jan.-fev. 2011. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-584125

OBJETIVO:

Avaliar a morbidade e a mortalidade no tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica em pacientes portadores de inversão do diâmetro entre a veia porta e veia esplênica.

MÉTODOS:

Estudo transversal retrospectivo, de pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da hipertensão no período entre setembro de 1993 e Janeiro de 2004. A população do estudo foi distribuída em dois grupos a) Inversão - calibre da veia esplênica maior ou igual ao da veia porta) e b) grupo controle (calibre da veia porta maior que o da veia esplênica). Na análise estatística foram utilizados o teste t de student para diferença de médias, quiquadrado para diferença de proporções e o exato de Fisher para amostras reduzidas.

RESULTADOS:

169 pacientes foram analisados com seguimento pós-operatório médio de 23,6 meses. 21 pacientes (12,4 por cento) apresentavam a veia esplênica de igual ou maior calibre que a veia porta (Inversão - grupo de estudo). A média dos diâmetros pré-operatórios das veias porta e esplênica foram, respectivamente, 1,49/1,14cm no grupo controle, e 0,98/1,07cm no grupo de inversão. O diâmetro da veia porta foi significativamente maior no grupo controle quando comparado ao grupo de inversão (p<0,05). A presença de varizes de fundo gástrico foi identificada em 33,3 por cento do grupo de inversão e em 38,5 por cento dos pacientes do grupo controle. Recidiva hemorrágica pós-operatória ocorreu em 23,1 por cento dos pacientes do grupo de inversão e em 13,4 por cento no grupo controle (p>0,05). Na avaliação pós-operatória com ultrassonografia Doppler de vasos portais, não houve casos de trombose portal no grupo de inversão, e no grupo controle a trombose portal foi identificada em 16,9 por cento dos pacientes (p<0,05). O óbito ocorreu em um (4,8 por cento) paciente do grupo inversão, e a mortalidade foi de 4,1 por cento no grupo controle (p>0,05). A média do nível sérico de plaquetas foi significativamente menor (65.950/mm□) no grupo de inversão do que no grupo controle (106.647/mm□) (p<0,05).

CONCLUSÃO:

Os resultados sugerem que a inversão do calibre veia porta/esplênica não representa uma contraindicação ao tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica.
Biblioteca responsable: BR1.1