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Contribuição da histopatologia na diarreia com colonoscopia normal: análise crítica e revisão da literatura / Contribution of the histopathology in diarrhea with normal colonoscopy: critical analysis and literature review

Bertges, Klaus Ruback; Bertges, Luiz Carlos; Alves, José Galvão.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 29(3): 79-85, jul.-set. 2010. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-590954
Introdução- dentre as várias indicações para a realização de colonoscopias, duas das mais frequentes são a hematoquezia (20,5%) e diarreia de etiologia inexplicável (8,8%). Cerca de 40% das colonoscopias, em estudos retrospectivos, são normais e a realização de biópsias para histopatologia complementar não tem sido uma rotina nos diversos serviços de endoscopia. Objetivos- avaliar a contribuição da histopatologia para o esclarecimento diagnóstico em pacientes diarreicos e com colonoscopias normais. Método- foi realizado um levantamento bibliográfico no PubMed, Scielo, Medline e Biblioteca Cochrane com as palavras chave diarreia e colonoscopia normal, e levantados retrospectivamente os resultados da histopatologia de pacientes com diarreia e com colonoscopias normais. Resultados- num período de 2 anos, foram realizadas 1.342 vídeocolonoscopias. Destes, 119 (8,86%) foram por diarreia, diarreia + dor abdominal ou descargas intestinais, sendo 74 (5,51%) submetidos a biópsias endoscópicas, 34 (2,53%) com alguma anormalidade macroscópica, e 40 (2,98%) com colonoscopias normais. Destes 40, foram analisados os laudos histopatológicos de 30, e 10 foram excluídos por impossibilidade de recuperação da histopatologia. Dos 30, 29 são leucodérmicos (96,7%) e 1 melanodérmico (3,3%), com idade entre 16 anos e 64 anos, sendo 13 masculinos (43,3%) e 17 femininos (56,7%). O íleo terminal foi examinado em 11 pacientes (36,7%) e não foi possível a ileoscopia em 19 (63,3%). As biópsias foram no retossigmoide em 26 pacientes (86,7%), no retossigmoide, cólon esquerdo e cólon direito no mesmo exame em 1 (3,3%) e somente no íleo terminal em 3 (10%). Das 30 histopatologias revistas foram definidas como sem alterações dignas de nota em 27 (90%), alterações inespecíficas em 1 (3,3%) e colite inespecífica em 2 (6,7%). Em 5 pacientes havia registro da presença de edema (16,7%), em 4, ausência de edema (13,3%), e em 21 não havia menção sobre edema (70%). Houve 22 relatos de que as criptas estavam preservadas (73,3%) e em 8 não havia menção sobre as mesmas (26,7%). Presença de infiltrado linfocitário ou linfoplasmocitário em 10 (33,3%), ausência deste infiltrado em 3 (10%) e sem menção sobre o mesmo em 17 (56,7%). Presença de eosinófilos em 3 (10%), ausência em 8 (26,7%) e sem relato sobre eosinófilos em 19 (63,3%). Menção sobre conteúdo caliciforme adequado em 2 (6,7%), e nenhum registro sobre este conteúdo em 28 (93,3%). Nos íleos examinados houve infiltrado linfocitário em 2 (6,7%), infi ltrado linfocitário com atrofia em 1 (3,3%), infiltrado linfocitário e eosinofílico com atrofia em 2 (6,7%), infiltrado neutrofílico em 1 (3,3%), sem alterações dignas de nota em 3 (10%), e não biopsiados 2 (6,7%). Dados negativos- ausência de granuloma, fibrose, micro-organismos e malignidade em 3 (10%); malignidade em 4 (13,3%); inflamação micro-organismos e malignidade em 2 (6,7%); abscesso, granuloma, e micro-organismos em 3 (10%); malignidade e especificidade em 3 (10%); e abscesso, granuloma e parasitas em 1 (3,3%). Não houve relato de dados negativos em 14 casos (46,7%). Conclusões- para o diagnóstico de colite microscópica, a literatura sugere biópsias do íleo e de vários níveis do cólon. Na análise de 30 casos, não houve uma afirmativa definitiva de colite linfocítica, eosinofílica ou colágena nos laudos histopatológicos, e não houve um padrão uniforme para a descrição dos achados microscópicos e para a definição diagnóstica. Sugere-se uma discussão com uniformização decritérios histopatológicos para diagnóstico à semelhança do que foi feito com o sistema Sidnei para a classificação das gastrites.
Biblioteca responsable: BR9.1