A
síndrome metabólica (SM) é um conjunto de
anormalidades metabólicas, subjacentes a um distúrbio primário do
tecido adiposo, que se manifesta com resistência insulínica, aumento da
circunferência abdominal, decréscimo dos níveis de
lipoproteínas de alta densidade, aumento dos níveis séricos de
triglicérides e
hipertensão, o que contribui para o maior
risco cardiovascular. Vários
fatores de risco foram identificados, como
predisposição genética,
sedentarismo,
ganho de peso,
tabagismo e maus
hábitos alimentares. Estudos têm demonstrado que
exercícios físicos regulares e alterações nos
hábitos alimentares conseguem reduzir a
gravidade dos
sintomas e melhorar a
qualidade de vida dos
pacientes. O
conhecimento dos
fatores de risco e mecanismos fisiopatológicos da
síndrome é primordial para que se consiga uma
política de saúde pública que vise o esclarecimento e
conscientização da
população quanto à necessidade de mudança dos
hábitos de vida e
prevenção da
doença.