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Impacto da disfunção renal na evolução intra-hospitalar após cirurgia de revascularização miocárdica / Impact of renal failure on in-hospital outcomes after coronary artery bypass surgery

Barbosa, Roberto Ramos; Cestari, Priscila Feitoza; Capeletti, Julhano Tiago; Peres, Gustavo Magnus T. L. S. R; Ibañez, Tania L. Pozzo; Silva, Patrícia Viana da; Farran, Jorge A; Amato, Vivian Lerner; Farsky, Pedro Silvio.
Arq. bras. cardiol ; 97(3): 249-253, set. 2011. tab
Artículo en Portugués | LILACS, SES-SP | ID: lil-601803
FUNDAMENTO A doença renal crônica (DRC) é um marcador de mortalidade na cirurgia de revascularização miocárdica (CRM).

OBJETIVO:

Avaliar em pacientes com DRC submetidos a CRM as características clínicas e os marcadores de morbimortalidade hospitalar; comparar a evolução intra-hospitalar entre os grupos com e sem DRC, e com e sem desenvolvimento de insuficiência renal aguda (IRA).

MÉTODOS:

Foram analisadas as CRM isoladas realizadas num hospital público cardiológico de 1999 a 2007. Considerado disfunção renal quando creatinina > 1,5 mg/dl. Avaliaram-se características clínicas, mortalidade e complicações pós-operatórias conforme a função renal.

RESULTADOS:

De 3.890 pacientes, 362 (9,3 por cento) tinham DRC. Esse grupo apresentava idade mais avançada, maior prevalência de hipertensão, disfunção ventricular esquerda, acidente vascular encefálico (AVE) prévio, doença arterial periférica e triarteriais. No pós-operatório, apresentou maior incidência de AVE (5,5 por cento vs 2,1 por cento), fibrilação atrial (16 vs 8,3 por cento), síndrome de baixo débito cardíaco (14,4 por cento vs 8,5 por cento), maior tempo de internação na unidade de terapia intensiva (4,04 vs 2,83 dias), e maior mortalidade intra-hospitalar (10,5 por cento vs 3,8 por cento). Sexo feminino, tabagismo, diabete e doença vascular periférica e/ou carotídea associaram-se com maior mortalidade no grupo DRC. Pacientes que não desenvolveram IRA pós-operatória apresentaram 3,5 por cento de mortalidade; grupo IRA não dialítica 35,4 por cento; grupo IRA dialítica 66,7 por cento. Calculando-se a taxa de filtração glomerular, observou-se aumento da mortalidade conforme o aumento da classe da DRC.

CONCLUSÃO:

Pacientes com DRC submetidos a CRM constituem população de elevado risco, apresentando maior morbimortalidade. IRA pós-operatória é importante marcador de mortalidade. A taxa de filtração glomerular foi inversamente relacionada com mortalidade.
Biblioteca responsable: BR1.1