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Ataxia aguda em idade pediátrica? revisão retrospectiva de cinco anos / Acute ataxia in childhood? a five year retrospective review

Caldeira, Filipa; Monteiro, José Paulo; Fonseca, Maria José.
Sci. med ; 22(1)jan.-mar. 2012. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-621526

Objetivos:

Caracterizar os casos de ataxia aguda internados em um Serviço de Pediatria e avaliar a sua abordagem no Departamento de Urgência.

Métodos:

Análise retrospectiva dos registos clínicos das crianças internadas entre janeiro de 2006 e dezembro de 2010 com quadro clínico de alteração da marcha e/ou dos movimentos motores finos com início dentro das últimas 72 horas.

Resultados:

Foram incluídas 82 crianças, 44 do sexo feminino. A mediana de idade foi de 4 anos. Trinta crianças apresentaram pródromos e 18 tinham história de infecção prévia. Os sintomas concomitantes mais frequentes foram sonolência (46 casos), vômitos (18 casos) e irritabilidade (14 casos). O exame físico não mostrou alterações em dois terços dos casos. Setenta crianças foram sujeitas a pelo menos um exame complementar de diagnóstico. As principais causas identificadas foram intoxicações (53 casos) e ataxia pós-infecciosa (15 casos). Só 16% necessitaram de tratamento específico e a maioria das internações foi de curta duração. Foram referenciados para seguimento em consulta hospitalar 32 casos. Registrou-se uma evolução benigna na maioria dos casos.

Conclusões:

A atitude face a uma criança com ataxia aguda deve ser ponderada e individualizada, tornando-se difícil a implementação de um protocolo de abordagem uniforme. A maioria dos casos tem um curso benigno e autolimitado, com internação de curta duração e apenas tratamento de suporte. No entanto, causas mais graves devem ser devidamente excluídas. História clínica minuciosa, exame físico e neurológico completos e internação visando a vigilância da evolução clínica são aspectos fundamentais.
Biblioteca responsable: BR500.1