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Potenciais interações medicamentosas identificadas em prescrições a pacientes hipertensos / Potential drug interactions identified in prescriptions to hypertensive patients

Santos, Júlio César dos; Faria Junior, Milton; Restini, Carolina Baraldi Araújo.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 10(4)jul.-ago. 2012.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-646053
JUSTIFICATIVA E

OBJETIVOS:

A hipertensão arterial (HA) é uma disfunção crônica com alta prevalência entre a população brasileira e mundial. A resposta terapêutica depende, na maioria dos casos, de politerapia o que propicia interações que podem impedir os benefícios do tratamento ou ainda causar sérios riscos à saúde dos pacientes. O objetivo deste estudo foi apresentar dados epidemiológicos descritivos acerca das interações medicamentosas presentes em prescrições, no sentido de apontar os potenciais riscos à saúde dos pacientes atendidos em centro médico público em uma cidade do interior do Estado de São Paulo.

MÉTODO:

Foi avaliada a população (600 pacientes de ambos os gêneros) que recebeu prescrições com, no mínimo, um medicamento anti-hipertensivo, tendo sido adquiridos na farmácia comunitária do Centro Médico "Januário Theodoro de Souza", Pradópolis, SP, entre fevereiro e março de 2009.

RESULTADOS:

Do total das prescrições, apenas 16,30% se baseou na monoterapia. Ao todo, foram prescritos 1855 medicamentos, ou seja, três medicamentos/paciente, não necessariamente fármacos anti-hipertensivos. Verificou-se 1440 interações, sendo 192 tipos diferentes, com média de 2,4 interações/paciente. Dos fármacos não anti-hipertensivos, os mais prescritos foram ácido acetilsalicílico (24,5%) e dipirona (14,0%). A maioria dos hipertensos foi submetida à politerapia e, portanto, frequentemente expostos às interações, principalmente com anti-inflamatórios não esteroides, o que, dentre outros efeitos adversos, corroboram para o aumento da pressão arterial.

CONCLUSÃO:

A politerapia anti-hipertensiva, inerente à prescrição, tem potencial para acarretar prejuízos à eficácia e segurança terapêutica (incluindo falta de adesão ao tratamento), devido às elevadas possibilidades de interações negativas.
Biblioteca responsable: BR33.1