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Parto pré-termo com e sem rotura prematura de membranas: características maternas, obstétricas e neonatais / Premature labour with or without preterm premature rupture of membranes: maternal, obstetric and neonatal features

Brandão, Ana Maria Simões; Domingues, Ana Patrícia Rodrigues; Fonseca, Etelvina Morais Ferreira; Miranda, Teresa Maria Antunes; Belo, Adriana; Moura, José Paulo Achando Silva.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(9): 428-433, set. 2015. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-758097

OBJETIVO:

Avaliação das caraterísticas maternas, obstétricas e neonatais nos partos pré-termo (PPT) associados ou não à rotura prematura de membranas pré-termo.

MÉTODOS:

Estudo retrospetivo de gestações de feto único, com um parto pré-termo, entre 2003 e 2012. Critérios de inclusão a ocorrência de parto associado ou não à rotura prematura de membranas pré-termo. Critérios de exclusão partos motivados por comorbidades fetal e/ou maternas (iatrogênicos); e processos não disponíveis ou incompletos para consulta. Foram comparadas caraterísticas entre os dois grupos de PPT PPT espontâneo (PPTe)versusrotura prematura de membranas pré-termo (RPM-PT), tendo sido utilizados na análise estatística os testes Kolmogorov-Smirnov, Levene, χ2, t de Student e Mann-Withney.

RESULTADOS:

Dos 2.393 partos pré-termo de feto único, foram analisados 1.432, dos quais 596 foram espontâneos (PPTe) e 836 foram associados à RPM-PT. Das variáveis analisadas, os fatores socioeconômicos foram sobreponíveis em ambos os grupos. Foram mais frequentes no grupo PPTe (p<0,001) a multiparidade (50,7 versus40,3%), os antecedentes obstétricos de PPT (20,8 versus10,2%), o comprimento cervical (18,2 versus27,2 mm), o baixo índice de massa corpórea (IMC) (23,4 versus24,3 kg/m2) e a elevação dos marcadores infecciosos como a Proteína C reativa (2,2 versus1,2 mg/L) e os leucócitos (13,3 versus12,4x109). O desfecho neonatal, em termos de comorbilidade, foi mais adverso no grupo PPTe, sobretudo à custa de piores resultados neurológicos (4,7 versus2,8%, p<0,001).

CONCLUSÕES:

Os mecanismos etiológicos do PPT, com ou sem RPM-PT, são bastante complexos. Das várias caraterísticas analisadas no nosso estudo, apenas o baixo IMC, a multiparidade com PPT anterior, o comprimento cervical foram os piores parâmetros infeciosos que foram predominantes no grupo PPTe. Esse último grupo mostrou ainda piores resultados perinatais sobretudo neurologicamente.
Biblioteca responsable: BR1.1