Cardiovascular Autonomic Dysfunction in Patients with Morbid Obesity / Disfunção Autonômica Cardiovascular em Pacientes com Obesidade Mórbida
Sant Anna Junior, Maurício de; Carneiro, João Regis Ivar; Carvalhal, Renata Ferreira; Torres, Diego de Faria Magalhães; Cruz, Gustavo Gavina da; Quaresma, José Carlos do Vale; Lugon, Jocemir Ronaldo; Guimarães, Fernando Silva.
Arq. bras. cardiol
; 105(6): 580-587, Dec. 2015. tab, graf
Artículo
en Portugués
| LILACS | ID: lil-769535
Abstract
Background:
Morbid obesity is directly related to deterioration in cardiorespiratory capacity, including changes in cardiovascular autonomic modulation.Objective:
This study aimed to assess the cardiovascular autonomic function in morbidly obese individuals.Methods:
Cross-sectional study, including two groups ofparticipants:
Group I, composed by 50 morbidly obese subjects, and Group II, composed by 30 nonobese subjects. The autonomic function was assessed by heart rate variability in the time domain (standard deviation of all normal RR intervals [SDNN]; standard deviation of the normal R-R intervals [SDNN]; square root of the mean squared differences of successive R-R intervals [RMSSD]; and the percentage of interval differences of successive R-R intervals greater than 50 milliseconds [pNN50] than the adjacent interval), and in the frequency domain (high frequency [HF]; low frequency [LF] integration of power spectral density function in high frequency and low frequency ranges respectively). Between-group comparisons were performed by the Student’s t-test, with a level of significance of 5%.Results:
Obese subjects had lower values of SDNN (40.0 ± 18.0 ms vs. 70.0 ± 27.8 ms; p = 0.0004), RMSSD (23.7 ± 13.0 ms vs. 40.3 ± 22.4 ms; p = 0.0030), pNN50 (14.8 ± 10.4 % vs. 25.9 ± 7.2%; p = 0.0061) and HF (30.0 ± 17.5 Hz vs. 51.7 ± 25.5 Hz; p = 0.0023) than controls. Mean LF/HF ratio was higher in Group I (5.0 ± 2.8 vs. 1.0 ± 0.9; p = 0.0189), indicating changes in the sympathovagal balance. No statistical difference in LF was observed between Group I and Group II (50.1 ± 30.2 Hz vs. 40.9 ± 23.9 Hz; p = 0.9013).Conclusion:
morbidly obese individuals have increased sympathetic activity and reduced parasympathetic activity, featuring cardiovascular autonomic dysfunction.
Resumo Fundamentos A obesidade mórbida está diretamente relacionada à deterioração da capacidade cardiorrespiratória, incluindo alterações na modulação autonômica cardiovascular.
Objetivo:
Este estudo teve por objetivo avaliar a função autonômica cardiovascular de obesos mórbidos.Métodos:
Estudo transversal, incluindo dois grupos, Grupo I, composto por 50 obesos mórbidos, e Grupo II, por 30 indivíduos não obesos. A função autonômica foi avaliada pela variabilidade da frequência cardíaca no domínio do tempo [desvio padrão de todos os intervalos R-R normais (SDNN); desvio-padrão de todos os intervalos R-R normais (SDNN); raiz quadrada das médias quadráticas das diferenças dos intervalos R-R sucessivos (RMSSD); e o percentual de diferenças de intervalo intervalos R-R sucessivos maior que 50 milissegundos (pNN50)] em comparação ao adjacente, e no domínio da frequência (HF, do inglês, “high frequency”, e LF, do inglês, “low frequency” integração da função da densidade espectral de potência para as bandas de alta e baixa frequência, respectivamente). Os grupos foram comparados pelo teste t de Student, considerando-se um nível de significância de 5%.Resultados:
Quando comparados aos controles, os indivíduos obesos apresentaram valores menores de SDNN (40,0 ± 18,0 ms vs. 70,0 ± 27,8 ms; p = 0,0004), RMSSD (23,7 ± 13,0 ms vs. 40,3 ± 22,4 ms; p = 0,0030), pNN50 (14,8 ± 10,4 % vs. 25,9 ± 7,2%; p = 0,0061) e HF (30,0 ± 17,5 Hz vs. 51,7 ± 25,5 Hz; p = 0,0023). A relação LF/HF média foi maior no Grupo I (5,0 ± 2,8 vs. 1,0 ± 0,9; p = 0,0189), refletindo alteração no equilíbrio simpato-vagal. Não houve diferença estatística entre os grupos I e II com relação ao índice LF (50,1 ± 30,2 Hz vs. 40,9 ± 23,9 Hz; p = 0,9013).Conclusão:
obesos mórbidos apresentam aumento de atividade simpática e redução da atividade parassimpática, caracterizando uma disfunção autonômica cardiovascular.Asunto(s)
Adulto Femenino Humanos Masculino Persona de Mediana Edad Adulto Joven Enfermedades del Sistema Nervioso Autónomo/fisiopatología Enfermedades Cardiovasculares/fisiopatología Obesidad Mórbida/fisiopatología Antropometría Enfermedades del Sistema Nervioso Autónomo/etiología Estudios de Casos y Controles Estudios Transversales Enfermedades Cardiovasculares/etiología Frecuencia Cardíaca/fisiología Fuerza Muscular/fisiología Obesidad Mórbida/complicaciones Valor Predictivo de las Pruebas Valores de Referencia Pruebas de Función Respiratoria Factores de Riesgo Músculos Respiratorios/fisiopatología Estadísticas no Paramétricas
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