Morphology of autogenous bone graft and castor oil polyurethane in the infraorbital rim of rabbits: a comparative study / Estudo morfológico comparativo do enxerto ósseo autógeno e polímero de mamona em rebordo infra-orbitário de coelhos
Twenty-four adult, maleNew Zealand rabbits were randomly distributed between two groups of twelve. Bone defects of 5mm in diameter were cut through the zygomatic bone and filled with polyurethane discs in the experimental group or autogenous bone harvested from the tibia in the control group. Animals were sacrificed after 30, 60 or 90 days, and the zygomatic bones were macro- and microscopically analyzed. Student's, Fisher's, chi-squared and McNemar's tests were used for statistical analysis.
Vinte e quatro coelhos Nova Zelândia, machos, adultos, foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos de 12. Defeitos de 5mm de diâmetro, perenes, foram confeccionados em osso zigomático e preenchidos com discos pré-fabricados de poliuretana no grupo experimento ou osso autógeno extraído da tíbia no grupo controle. Os animais foram sacrificados após 30, 60 e 90 dias e as peças anatômicas foram avaliadas macro e microscopicamente. Foram utilizados os testes de Student, Fisher,qui-quadrado e McNemar para a análise estatística dos resultados.
RESULTADOS:
A poliuretana e o osso autógeno se adaptaram ao defeito sem necessidade de fixação. Houve formação de tecido conjuntivo fibroso envolvendo a poliuretana, sem reação inflamatória ou presença de células gigantes. Verificaram-se áreas acidófilas e basófilas nos poros do material implantado, sugestivas de núcleos celulares. No grupo controle, observou-se aos 90 dias o reparo ósseo de padrão lamelar clássico.
CONCLUSÃO:
A poliuretana de mamona foi biocompatível e não causou reação inflamatória deletéria. Pode ser uma alternativa para o preenchimento de defeitos ósseos.(AU)