Os
felinos podem eliminar milhões de
oocistos em suas
fezes e que estes
oocistos podem sobreviver no
meio ambiente por mais de um ano. Uma vez que os
gatos são essenciais para a disseminação do
Toxoplasma gondii na
natureza , um
inquérito sorológico para a
detecção de
anticorpos para T. gondii foi conduzido em
gatos internados no
Hospital de
Clínicas Veterinárias da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Das 100 amostras de soros de
gatos testadas pela
Hemaglutinação Indireta, 37 (37%) foram
reagentes para o T. gondii e 63 não
reagentes .
Anticorpos foram detectados em 46% dos 50 machos e 28% das 50 fêmeas. A
freqüência observada em
gatos com mais de 1 ano de idade foi de 25%, e nos com menos de 12 meses, 12%. O teste ?² demonstrou haver uma
associação significativa entre as variáveis resultado da
sorologia e idade (p= 0,0129). A
freqüência global de
anticorpos para T. gondii foi de 37%, indicando que mais de um terço da
população felina pesquisada provavelmente já eliminou
oocistos . A elevada
freqüência de
anticorpos toxoplásmicos em
gatos atendidos no
Hospital Veterinário da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, determinada no presente
trabalho ,
indica que estes
animais desempenham um importante
papel na
contaminação do
meio ambiente e enfatiza o
caráter zoonótico desta protozoose.