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INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA DA PAISAGEM SOBRE A PRODUÇÃO E QUALIDADE DE MEL DA ABELHA JANDAÍRA (Melipona subnitida, Apidae: Meliponini) NA CAATINGA

CARLOS ANTONIO LIRA FELIPE NETO.
Tesis en Portugués | VETTESES | ID: vtt-204572
Embora a provisão de diversos serviços ecossistêmicos tenha-se mostrado afetada por mudanças no uso e cobertura da terra, a relação entre a estrutura da paisagem e a produção e qualidade de mel de abelhas sem ferrão ainda não foi estudada. Neste trabalho analisamos a influência da estrutura da paisagem sobre a produção e a qualidade de mel da abelha jandaíra (Melipona subnitida) na Caatinga do Rio Grande do Norte. Para isso, 15 meliponários foram selecionados em diversas áreas do Estado, situados em zonas urbanas e rurais e representados por diferentes estruturas da paisagem. Fizemos mapeamentos do uso e cobertura do solo em escalas de 300, 1000, 2000 e 3000 metros ao redor de cada meliponário. As paisagens foram classificadas com base em 6 variáveis mata primária, mata secundária, cultura arbórea, uso diverso do solo, corpo dágua e área urbanizada. De acordo com esses mapeamentos, calculamos diferentes métricas da paisagem, utilizando os programas ArcGIS 10.3 e Fragstats. Em cada meliponário foram escolhidas aleatoriamente três colônias de M. subnitida. De cada colônia foi retirada uma amostra de mel. O mel coletado foi encaminhado ao laboratório da UFERSA para diagnóstico físico-químico (umidade, pH, atividade de água, açúcares redutores, sacarose aparente e acidez) e sensorial (cor). Das colônias selecionadas também foram realizadas medições (comprimento, altura e largura) dos favos de cria, dos potes de mel e da caixa racional para avaliação da condição da colônia. Fizemos também entrevistas aos meliponicultores sobre a produção de mel e quantidade de colônias no meliponário. Os dados de produção e qualidade de mel, bem como de condição das colônias, foram então relacionados com as diferentes métricas da paisagem, utilizando um procedimento de seleção de modelos. Os resultados mostraram que a proximidade e quantidade de áreas de mata primária tiveram um efeito nos parâmetros de qualidade do mel. A classe da paisagem mata secundária teve efeito positivo no pH e na coloração do mel e negativo no espaço não utilizado das caixas racionais de criação de M. subnitida. Já a quantidade de área urbanizada ao redor dos meliponários relacionou-se de maneira negativa com a umidade do mel e positiva com o espaço não utilizado das caixas racionais. Portanto, proteger as áreas de caatinga preservada e as matas secundárias é a base para alicerçamos o refúgio para os polinizadores e garantir os seus serviços ecossistêmicos para o presente e futuro.
Biblioteca responsable: BR68.1