Síndrome antifosfolípido no trombótico: manifestaciones inflamatorias hematológicas y neurológicas / Non thrombotic antiphospholipid syndrome: neurologic and hematologic inflammatory manifestations

RESUMEN El síndrome antifosfolípido (SAF) es una entidad caracterizada por la presencia de anticuerpos antifosfolípidos y características clínicas como la pérdida fetal recurrente y la trombosis venosa o arterial. El diagnóstico del SAF se realiza extrapolando criterios de clasificación que incluyen criterios clínicos y de laboratorio, con manifestaciones trombóticas en su gran mayoría. Sin embargo, hay una gran variedad de manifestaciones no trombóticas de la enfermedad no incluidas en los criterios de clasificación. Dichas manifestaciones "extra-criterio" son aquellas que, debido a su frecuencia y a la relevancia que tienen para la toma de decisiones, son hallazgos de valor. Entre ellas, destacan características inflamatorias en dominios como el hematológico, de las cuales la principal es la trombocitopenia. De las diferentes manifestaciones neurológicas, debido a su frecuencia o gravedad, resaltan la migraña, la epilepsia, la demencia y otras graves como la corea y la mielitis. En la presente revisión se reseña la información disponible sobre las manifestaciones de dos dominios frecuentes y relevantes "extra-criterio" del síndrome antifosfolípido: las hematológicas y las neurológicas.

SUMMARY Antiphospholipid syndrome (APS) is an entity defined for the presence of antiphospholipid antibodies and events such as recurrent fetal loss and arterial or venous thrombosis. APS diagnosis is made through classification criteria, including laboratory criteria and clinical manifestations (most of them being thrombotic manifestations). Nonetheless, there is a wide variety of non-thrombotic manifestations of APS, which are not included in classification criteria. These "noncriteria" manifestations are important for decision making, based on their frequency or clinical relevance. Among them, some domains stand out: the hematologic domain, being thrombocytopenia the main manifestation; and the neurological domain with different manifestations such as migraine, epilepsy, dementia and severe manifestations, such as chorea and myelitis. Therefore, in the present article, information concerning two of the most common "non-criteria" domains (neurological and hematological) of APS is reviewed.

Using a multilayer perceptron in intraocular lens power calculation.

PURPOSE: To determine the capabilities of a multilayer perceptron (MLP) for calculating the power of an intraocular lens (IOL) to be implanted and in achieving a given postoperative stable refraction. SETTING: Cuban Institute of Ophthalmology, Havana, Cuba. DESIGN: Retrospective review. METHODS: The study comprised data of patients who had uneventful phacoemulsification cataract surgery with implantation of a biconvex acrylic foldable IOL (type RYCF, model Ocuflex) in the capsular bag over 6 years. Exclusion criteria were previous intraocular or refractive corneal surgery, any corneal disease, pathological or complicated cataracts, intraoperative complications, preoperative astigmatism beyond 3.0 diopters (D), postoperative corrected distance visual acuity worse than 20/40, missing postoperative refractive information, eyes with an axial length (AL) shorter than 19.36 mm, eyes with an AL longer than 27.0 mm, average corneal keratometry (K) power lower than 36.0 D or higher than 50.9 D, and refractive surprises greater than ±3.0 D. The data were used to train an MLP to predict the value of the IOL power required for attaining a given postoperative refraction. Using AL, K value, and predicted and real postoperative refraction as input data, the output of the MLP was the IOL power. RESULTS: The study comprised 15 728 eyes of 15 728 patients. The trained neural networks predicted the value of the implanted IOL with an error less than 0.5 D in more than 95% of patients, even for a case in which a surgeon was not included in the training process. CONCLUSIONS: The accuracy attained by the trained MLP is high, indicating the feasibility of a prospective study leading to a new method of predicting the IOL power in refractive surgery with an error lower than the current prediction methods.

Carcinoma primário da vesícula biliar / Primary carcinoma of the gallbladder

São apresentados 23 casos de carcinoma primário da vesícula biliar no período de 1978 a 1990 no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. O objetivo foi estudar o enfoque atual dado a patologia com tão grande poder agressivo. A dificuldade no diagnóstico precoce, pela ausência de sinais e sintomas específicos, que raramente é feito, é destacado. São discutidas opções cirúrgicas para o tratamento, tanto curativo quanto paliativo desta patologia. Embora já empregado há anos, sem a divulgação necessária, o tratamento cirúrgico que impõe ressecção dos segmentos v e parte anterior do IV em monobloco com a vesícula tumoral e adequada linfadenectomia regional, mostra-se eficaz no tratamento de um percentual significativo de pacientes portadores de carcinoma primário da vesícula biliar. A radio e quimioterapia sem os resultados ainda esperados, devem ser utilizado como coadjuvantes, pois bons resultados são apresentados, embora esporádicos, na literatura consultada.

Lorazepam na ansiedade em gastroenterologia / Lorazepam in anxiety in gastroenterology

A açäo ansiolítica do lorazepam em gastroenterologia foi avaliada em 177 pacientes portadores de diagnósticos diversos nos quais a ansiedade apresentava participaçäo significativa. Observou-se rápida e acentuada reduçäo da ansiedade psicológica e somática e boa tolerabilidade. Os resultados obtidos, juntamente com os conhecimentos disponíveis sobre a farmacologia do lorazepam, demonstraram sua grande utilidade em gastroenterologia

Tratamento da úlcera duodenal com antiácido de alta potência / Duodenal ulcer treatment with high potency antacids

Foram avaliados 27 pacientes com diagnóstico endoscópico de úlcera duodenal ativa (estágio A1 ou A2 da classificaçäo da Sakita), submetidos a tratamento com antiácido de alta potência (7,06 mEq/ml) por seis semanas, analisando-se a eficácia e a tolerabilidade do esquema terapêutico. Este esquema constou de sete administraçöes diárias, 1 e 3 horas após as refeiçöes e ao deitar, de 5 a 10 ml do preparado antiácido. Os controles clínicos foram realizados na admissäo e nas 1ª, 2ª, 4ª e 6ª semanas de tratamento, enquanto os endoscópicos o foram na admissäo e ao final do estudo. A porcentagem de cura, ou seja, cicatrizaçäo da lesäo ulcerosas, atingiu 74,07% ao término do estudo. As análises clínicas revelaram reduçäo significativa da sintomatologia. A tolerabilidade foi boa, uma vez que somente três pacientes apresentaram reaçöes adversas (constipaçäo intestinal). Os autores discutem a importância da capacidade de neutralizaçäo ácida (potência antiácida) no tratamento da úlcera duodenal