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1.
São Paulo; s.n; 2022. 142 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1391464

ABSTRACT

Introdução: Esta pesquisa investigou a saúde da mulher na gestação e no pós-parto, a qual se constitui como um tema de saúde pública, dado o impacto que possui tanto para a própria saúde da mulher quanto para o futuro desenvolvimento da criança. A gestação e o pós-parto são uma fase em que enormes modificações acontecem, desde mudanças fisiológicas e hormonais até intensas exigências emocionais não existentes antes desse período da vida. Os objetivos da pesquisa foram delimitados a partir das seguintes indagações iniciais: De que forma tais exigências modificam a vida da mulher e da família? Como os profissionais de saúde percebem essas mudanças e de que forma isso impacta o seu trabalho? Como a saúde no Brasil cuida e trata a mulher na gestação e no puerpério? Objetivo: Identificar as representações das mulheres acerca da maternidade assim como as representações dos profissionais de saúde sobre a saúde mental na gestação e no pós-parto, e sobre seu próprio trabalho com essa população. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa que usa o método da entrevista. Foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas junto a oito puérperas voluntárias de uma unidade de saúde da Zona Oeste de São Paulo. Também foi realizada uma entrevista em grupo com profissionais da Unidade de Atenção Básica de Saúde Prof. Dr. José de Barros Magaldi. Para a análise, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Discussão e resultados: Realizou-se a análise das entrevistas, sendo três delas feitas presencialmente e seis de forma virtual, através da plataforma Zoom. A partir das falas das mães chegou-se a alguns eixos temáticos e unidades de registro, que são: discursos sobre a maternidade; discursos sobre o corpo; depressão/ansiedade/tristeza; mudanças corporais/autoestima/autocuidado; primeiros contatos com o bebê/relação com o bebê intraútero; e Covid-19. Considerações finais: A teoria psicanalítica e seu cruzamento com as unidades de registro elaboradas nos permitiram realizar uma análise de conteúdo das entrevistas extraindo significados amplos e diversos para aquilo que foi proposto nos eixos temáticos. As unidades de registro permitiram explorar as entrevistas de forma a esmiuçar as falas em seu conteúdo não manifesto. As entrevistas realizadas presencialmente e via plataforma on-line não tiveram diferença quanto a seu resultado, porém, a pandemia de coronavírus impactou a pesquisa, impedindo que se realizassem os grupos focais com as gestantes e puérperas.


Introduction: This research investigated women's health during pregnancy and postpartum, which is a public health issue, given its impact both on women's own health and the child's future development. Pregnancy and postpartum are periods in which enormous modifications take place, from physiologic and hormonal changes to intense emotional demands that were nonexistent before these stages. The objectives of this research were defined based on the following opening questions: How do these demands change the lives of women and the family? How do health professionals perceive these changes, and how does this impact on their work? How does Brazilian Healthcare handles and treats with during pregnancy and puerperium? Objective: Identify the women's representation regarding maternity and the health care professionals' representations regarding mental health during pregnancy and postpartum and their own work with this population. Methodology: This research used the qualitative approach and interviews. It was conducted via semi-structured interviews with eight voluntary puerperae women from the West Zone Healthcare Unit in São Paulo. We also conducted a group interview with healthcare professionals from the Prof Dr. José de Barros Magaldi UBS. For the analysis, we used the content-analysis technique. Discussion and results: We analyzed the contents of the interviews, three face-to-face and the other six via Zoom conferences, The mothers' statements led us to some thematic axes and registration units, which are: addresses regarding maternity; addresses regarding their bodies; depression/anxiety/sadness; body changes/self-esteem/self-care; first contacts with the baby/relationship with the intrauterine baby; and COVID-19. Final considerations: The psychoanalytic theory and its crossover with the registration units we elaborated allowed us to analyze the contents of the interviews by extracting broad and diverse meanings to that which was proposed in the thematic axes. The registration units allowed us to explore the interviews in such a way that we could scrutinize the speeches in their unmanifested content. Neither the interviews conducted in person and via Zoom conferences offered differences regarding their results. However, the Covid-19 pandemic impacted the research, preventing it to happen in focal groups with pregnant and puerperal women.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Primary Health Care , Pregnancy , Mental Health , Women's Health , Postpartum Period
2.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 6(3): 30-42, jul.-set. 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-792844

ABSTRACT

Este artigo pretende investigar a clínica com bebês desde o ponto de vista da depressão materna. Primeiro, avaliando os efeitos da depressão materna e de crises agudas de angústia da mãe sobre o bebê recémnascido. Segundo, investigando as reações do bebê à depressão, partindo da observação de que, ao contrário do que se pensa normalmente, os bebês são capazes de reagir, defender-se e oferecer saídas em condições de intensa carga afetiva, tal como o são a depressão ou crises de angústia excessiva, como o pânico. Elabora-se, então, a hipótese de o bebê funcionando como um “anteparo à angústia materna” e minimizando os efeitos da angústia para a mãe e para si. Tal hipótese traz novas e importantes aberturas para a clínica, uma vez que permite que novas formas de intervenção sejam realizadas diretamente com os bebês, ampliando assim o horizonte clínico e criando indagações ainda incipientes no tocante à psicopatologia e metapsicologia psicanalíticas.


Este artículo pretende investigar la clínica con bebés desde el punto de vista de la depresión materna. Primero, evaluando los efectos de la depresión materna y de crisis agudas de angustia de la madre sobre el bebé recién nacido. Segundo, investigando las reacciones del bebe a la depresión, partiendo de la observación de que, al contrario de lo que se piensa normalmente, los bebés son capaces de reaccionar, defenderse y ofrecer salidas, en condiciones de intensa carga afectiva, como lo son la depresión o las crisis de angustia excesivas como el pánico. Se elabora así la hipótesis del bebé funcionando como una “pantalla a la angustia materna”, minimizando los efectos de la angustia para la madre y para sí. Tal hipótesis trae nuevas e importantes aperturas para la clínica, una vez que permite que las nuevas formas de intervención sean realizadas directamente con los bebés, ampliando así el horizonte clínico y criando indagaciones aún incipientes en lo que se refiere a la psicopatología y la metapsicología psicoanalítica.


Cet article vise à investiguer la clinique des bébés du point de vue de la dépression maternelle. Premièrement, en évaluant les effets de la dépression maternelle et des crises d’angoisse aigues de la mère sur le nouveau né. Deuxièmement, en investiguant les réactions du bébé à la dépression, en partant de l’observation que, au contraire de ce que l’on pense habituellement, les bébés sont capables de réagir, de se défendre et de trouver des issues en cas de surcharge affective, telle que la dépression ou les crise d’angoisse excessive, comme la panique. On élabore alors l’hypothèse d’un bébé fonctionnant comme une “paroi contre l’angoisse maternelle” et minimisant les effets de l’angoisse pour lui-même et pour sa mère. Une telle hypothèse apporte de nouvelles et importantes ouvertures pour la clinique, dès lors qu’elle permet que de nouvelles formes d’interventions soient directement réalisées avec les bébés, élargissant de la sorte l’horizon clinique et créant des interrogations sur la psychopathologie et la métapsychologie psychanalytiques.


This article describes research in the area of clinical work with babies from the perspective of the mother’s depression. First the article evaluates the effects of maternal depression and of acute anxiety crises suffered by mothers regarding their newborn babies. Second, the baby’s reactions to its mother’s depression is analyzed, based on the observation that, in contrast to what is usually thought, babies are able to react, defend themselves, and come up with solutions under conditions of intense affective atmospheres, such as depression, anxiety crises or panic. The author posits the hypothesis that the baby functioning as a “shield against its mother’s anxiety,” minimizing the effects of the anxiety for the mother and for itself. This hypothesis brings up new and important inroads for the clinical work, since it enables new forms of intervention to be carried out directly with babies, thus expanding the horizon of clinical work and bringing up still incipient questions regarding psychopathology and psychoanalytic metapsychology.

3.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 6(3): 30-42, set. 2003.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-24150

ABSTRACT

Este artigo pretende investigar a clínica com bebês desde o ponto de vista da depressão materna. Primeiro, avaliando os efeitos da depressão materna e de crises agudas da mãe sobre o bebê recém-nascido. Segundo, investigando as reações do bebê à depressão, partindo da observação de que, ao contrário do que se pensa normalmente, os bebês são capazes de reagir, defender-se e oferecer saídas em condições de intensa carga afetiva, tal como o são a depressão ou crises de angústia excessiva, como o pânico. Elabora-se, então a hipótese de o bebê funcionando como um 'anteparo à angústia materna' e mininizando os efeitos da angústia para a mãe e para si. Tal hipótese traz novas e importantes aberturas para a clínica, uma vez que permite que novas formas de intervenção sejam realizadas diretamente com os bebês, ampliando assim o horizonte clínico e criando indagações ainda incipientes no tocante à psicopatologia e metapsicologia psicanalíticas (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Infant , Infant, Newborn , Depression, Postpartum , Infant, Newborn , Anxiety Disorders
4.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 1(1): 77-85, mar. 1998.
Article | Index Psychology - journals | ID: psi-9375

ABSTRACT

Este artigo pretende discutir a clinica do autismo a partir de aspectos referentes a transferencia e ao surgimento do sujeito. O autismo, momento da constituicao anterior a formacao da 'imagem corporal' e do 'eu', e um momento onde nao podemos ver um sujeito constituido. A falta de olhar, de linguagem, o isolamento ativo, a recusa ao outro, nos fazem ver uma crianca para quem as instancias da consciencia e do inconsciente nao estao ainda instituidas. Na transferencia pode ocorrer um desinvestimento por parte do analista, o que fara obstaculo a continuacao do tratamento. E preciso que o analista possa permitir a continuidade do circuito pulsional, supondo sempre um sujeito, mesmo onde ele parece nao querer existir ou se fazer mostrar. Disto, resulta a possibilidade de todo tratamento do autismo.


Subject(s)
Autistic Disorder , Body Image , Autistic Disorder , Body Image
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