ABSTRACT
Introdução: A retinopatia de Purtscher (RP) foi primeiramente reportada após traumas cranianos graves. Posteriormente, foi associada a outros tipos de traumas, incluindo lesões compressivas do tronco e fratura de ossos longos. Fundoscopia similar é encontrada em diversas condições, sendo quadros não-traumáticos denominados ôPurstcher-likeö. Apesar da literatura abundante sobre a retinopatia de Purtscher, há poucos relatos nacionais a respeito desta patologia. Objetivo: Descrever dois casos desta patologia que, apesar de não-usual, deve ser de conhecimento do oftalmologista pelas sérias conseqüências visuais que pode acarretar. Local: Serviço de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Método: Descrição com documentação retinográfica de dois casos de RP. Resultados: No Caso 1, a retinopatia ocorreu após amputação de membro inferior; no Caso 2, paciente sofreu trauma torácico. Em ambos os casos, houve queda acentuada da acuidade visual, sem melhora no período de acompanhamento. Conclusão: O mecanismo responsável pela oclusão arteriolar na RP ainda não é estabelecido. Acredita-se que êmbolos leucocitários, formados em resposta à ativação sistêmica do complemento, se impactem em arteríolas terminais, produzindo a retinopatia. Esta patologia pode representar causa de cegueira em casos de má evolução, não havendo tratamento específico.
Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Corneal Diseases , Retina , Retinal Artery Occlusion , Thoracic Injuries , Wounds and InjuriesABSTRACT
Os tumores em crianças podem ser incluídos em quatro grupos: cistos, tumores vasculares, tumores nervosos e o rabdomiossarcoma, o tumor maligno mais grave e mais indiferenciado da órbita. Cada categoria possui características clínicas e um enfoque terapêutico próprio
Subject(s)
Glioma/surgery , Hemangioma/surgery , Orbital Neoplasms/surgery , Rhabdomyosarcoma/surgery , Cysts , PrognosisABSTRACT
O autor descreve os aspectos tomográficos mais diferenciados dos tumores orbitários, dando ênfase a este recurso diagnóstico. Um tumor orbitário ávido de contraste com contornos imprecisos é sempre uma neoplasia maligna. A superioridade da tomografia computadorizada sobre outros recursos diagnósticos é demonstrada em inúmeros casos da casuística pessoal do autor
Subject(s)
Middle Aged , Humans , Male , Orbital Neoplasms/diagnosis , Lacrimal Apparatus , Neoplasm Recurrence, Local , Tomography, X-Ray ComputedABSTRACT
As características clínicas, laboratoriais e histopatológicas da maioria dos tumores orbitários que ocorrem na infância säo descritas. A orbitografia fornece muitos subsídios que hoje säo fornecidos pela tomografia e pela ecografia