ABSTRACT
Introduction: Congenital syphilis remains a public health problem. In its surveillance, qualified notification for knowledge of epidemiological indicators is essential. General objective: To describe the incidence of cases and factors for the occurrence of congenital syphilis in live births. Method: Retrospective cohort study of children exposed to syphilis born alive in 2018 in the municipality of Porto Alegre, observing the case definition. The groups were: notified cases and those exposed to syphilis during pregnancy. Analytical descriptive statistics (p≤ 0.05). The strength of the associations was determined by the odds ratio (95% CI). Results: The incidence of congenital syphilis was 20 cases/1000 LB and 5.2 cases/1000 LB considered exposed. There was low maternal schooling (p<0.001) and non-performance of prenatal care (p=0.05) by the mothers of notified cases; a higher proportion of non-reactive VDRL in children at birth (p=0.007) and case closures with treponemal tests (p<0.001) among those exposed. Conclusion: The incidence rate decreased in 2018; maternal schooling associated with poor prenatal care quality are a risk for the occurrence of the outcome; non-reactive VDRL test at birth and monitoring after birth are protective factors for the event.
Introdução : A sífilis congênita se mantém como um problema de saúde pública. Na sua vigilância, a notificação detalhada para conhecimento dos indicadores epidemiológicos são essenciais. Objetivo geral : Descrever a incidência de casos e fatores para ocorrência de sífilis congênita em nascidos vivos. Método : Estudo de coorte retrospectiva de crianças expostas à sífilis nascidas vivas no ano de 2018 no município de Porto Alegre, humildemente a definição de caso. Os grupos: casos notificados e expostos à sífilis na gestação. Estatística descritiva analítica (p≤ 0,05). A força das associações foi determinada pela razão de chances (IC 95%). Resultados : A incidência de sífilis congênita foi de 20 casos/1000 NV e 5,2 casos/1000 NV considerados expostos. Observou-se baixa escolaridade materna (p<0,001) e não realização do pré-natal (p=0,05) pelas mães dos casos notificados; maior proporção de VDRL não reagentes em crianças ao nascer (p=0,007) e encerramentos de casos com testes treponêmicos (p<0,001) entre os expostos. Conclusão: Taxa de incidência tributária em 2018; escolaridade materna associada à baixa qualidade pré natal são riscos para a ocorrência do desfecho; O exame VDRL não reage ao nascer e o monitoramento após o nascimento são fatores de proteção para o evento.
