ABSTRACT
Esplenectomia, ligadura de veia gástrica esquerda e auto-implante esplênico tem sido a conduta cirúrgica adotada para as crianças portadoras de hepato-esplenomegalia esquistossomótica, com indicaçäo cirúrgica. A esclerose endoscópica das varizes esofageanas é reservada para os casos de recidiva. Quarenta crianças, sendo vinte e três do sexo masculino e dezessete do sexo feminino, portadoras de esquistossomose hepatoesplênica com varizes esofageanas, foram submetidas a esta conduta, entre janeiro de 1990 e dezembro de 1994. Após seguimento pós-operatório médio de 36 meses, houve recidiva hemorrágica em três pacientes, com controle do sangramento por escleroterapia endoscópica das varizes esofageanas. No seguimento endoscópico houve o desaparecimento das varizes em cinco pacientes e reduçäo das varizes de grosso para médio calibres em oito dos dezesseis pacientes. Entretanto, a análise estatística näo revelou diferença significativa entre a frequência dos graus das varizes antes do tratamento e por ocasiäo da última valiaçäo endoscópica. A evoluçäo clínica dos pacientes faz supor que a conduta proposta tenha, até o momento, sido efetiva