ABSTRACT
Objetivo Analisar o nível de contaminação do setor de radiodiagnóstico de uma instituição de saúde de uma cidade do interior do estado de São Paulo, além de averiguar o conhecimento dos funcionários do setor em relação à biossegurança. Métodos Foram coletadas amostras das superfícies dos equipamentos e das mãos dos funcionários do referido setor para ser analisado o crescimento de microrganismos em meios de cultura. Além disso, foi aplicado um questionário para avaliar o grau de conhecimento de biossegurança dos funcionários desse setor. Resultados Os resultados obtidos mostraram que esses profissionais não se preocupam muito com a própria segurança e em evitar a transmissão de microrganismos de um paciente para outro, tomando precaução somente com pacientes diagnosticados com infecções. A higienização das mãos, quando realizada, é feita com álcool 70% e poucas vezes são lavadas com sabão. Devido a este e a outros fatos foram encontradas bactérias da microbiota normal da pele nas superfícies dos equipamentos de radiodiagnóstico, além de enterobactérias. Conclusão Desta maneira, as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) das institui- ções de saúde deveriam desenvolver atividades educativas também com o setor de radiodiagnóstico, assim com os outros profissionais da equipe multidisciplinar que atuam dentro dessas instituições, a fim de buscar uma melhor qualidade na prestação do serviço e maior segurança aos próprios profissionais e pacientes.
Objective To analyze the radiology sector contamination level of a health institution in a city in the state of São Paulo and to verify the knowledge of the sector's employees in relation to biosafety. Methods Samples were collected from equipment surfaces and hands of the employees of this sector to analyze microbial contamination. In addition, a questionnaire was administered to assess the degree of biosecurity knowledge of the employees in this sector. Results The results showed that these professionals are not very concerned with their safety and prevent the transmission of microorganisms from one patient to another, taking care only to patients diagnosed with infections. Hand hygiene, when performed, was made with 70% alcohol and rarely washed with soap. Due to this and other facts were found in the normal bacterial flora of the skin on the surfaces of radiodiagnostic equipments, in addition to enterobacterias. Conclusion Thus, the Hospital Infection Control Committee (CCIH) of health institutions should develop educational activities also with the radiology sector, as well with other professionals of the multidisciplinary team working within these institutions in order to seek a better quality in service delivery and greater security for themselves and patients.