ABSTRACT
A growing body of evidence suggests a key role of tumor microenvironment, especially for bone marrow mesenchymal stem cells (MSC), in the maintenance and progression of multiple myeloma (MM), through direct and indirect interactions with tumor plasma cells. Thus, this study aimed to investigate the gene expression and functional alterations of MSC from MM patients (MM-MSC) in comparison with their normal counterparts from normal donors (ND-MSC). Gene expression analysis (Affymetrix) was performed in MM-MSC and ND-MSC after in vitro expansion. To validate these findings, some genes were selected to be evaluated by quantitative real time PCR (RT-qPCR), and also functional in vitro analyses were performed. We demonstrated that MM-MSC have a distinct gene expression profile than ND-MSC, with 485 differentially expressed genes (DEG) - 280 upregulated and 205 downregulated. Bioinformatics analyses revealed that the main enriched functions among downregulated DEG were related to cell cycle progression, immune response activation and bone metabolism. Four genes were validated by qPCR - ZNF521 and SEMA3A, which are involved in bone metabolism, and HLA-DRA and CHIRL1, which are implicated in the activation of immune response. Taken together, our results suggest that MM-MSC have constitutive abnormalities that remain present even in the absence of tumors cells. The alterations found in cell cycle progression, immune system activation, and osteoblastogenesis suggest, respectively, that MM-MSC are permanently dependent of tumor cells, might contribute to immune evasion and play an essential role in bone lesions frequently found in MM patients.
Subject(s)
Bone and Bones/metabolism , Mesenchymal Stem Cells/metabolism , Multiple Myeloma/genetics , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Bone Marrow Cells/metabolism , Cell Division/genetics , Cell Division/physiology , Female , Gene Expression Profiling/methods , HLA-DR alpha-Chains/genetics , HLA-DR alpha-Chains/metabolism , Humans , Male , Middle Aged , Tumor Microenvironment/genetics , Tumor Microenvironment/physiologyABSTRACT
A dengue é a infecção viral transmitida por vetores artrópodes (arbovirose) mais importante no mundo e que re-emergiu nas ultimas décadas e acomete mais de 50 milhões de pessoas a cada ano em áreas tropicais e sub-tropicais do planeta (OMS, 1999). O diagnóstico molecular do vírus dengue é convencionalmente realizado utilizando a técnica proposta por Lanciotti et al, 1992, no entanto alguns autores já relataram dificuldades na detecção de pelo mesmo um sorotipo viral utilizando esta técnica. No Laboratório de Virologia e Terapia Experimental do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães foram realizadas no ano de 2003 análises moleculares baseadas na técnica de Lanciotti em amostras de soro de pacientes com suspeita de infecção pelo vírus dengue. Nas amostras analisadas e que apresentaram sorologia positiva para o vírus o teste apenas conseguiu detectar 20 por cento delas. Surgiu à hipótese de o teste proposto por Lanciotti (teste baseado na técnica de Nested-PCR), não estar detectando todas as linhagens do vírus dengue circulantes no Recife, pois a variabilidade genética a que estes vírus estão expostos pode ter sido imposta a seqüências de nucleotídeos da região do genoma viral que foi alvo do desenho dos primers. Neste trabalho foi realizado uma otimização da técnica de Lanciotti quanto a síntese de cDNA e condições da reação de PCR e foram 10 novas amostras foram detectadas dentre aquelas anteriormente testadas. Foi realizado um estudo das seqüências genômicas dos sorotipos dengue e os dados apresentados sugerem que o sorotipo dengue 2 é o que apresenta uma maior variabilidade genética, como demonstrado por Rico-Hesse (1989) e Holmes (2003). Os resultados das análises de homologia entre as seqüências virais e as seqüências dos primers sugerem que as linhagens dos sorotipos virais dengue apresentam pontos de mutações em suas seqüências em relação às seqüências dos primers e as mutações muitas vezes ocorrem em posições que podem comprometer o funcionamento do teste diagnóstico. Uma nova abordagem molecular de diagnóstico, inicialmente para o sorotipo viral 3, foi proposta baseadas na técnica de hemi-nested PCR em tubo único para tentar aumentar a detecção do vírus dengue.