ABSTRACT
Em processos de coloração de tecidos na indústria têxtil são despejadas em efluentes de água doce quantidades significantes de corantes residuais, alterando a cor da água e no caso de corantes azo, causando efeitos mutagênicos e carcinogênicos nos organismos habitantes dos corpos dágua receptores. Utilizando modelo de caramujo planorbídeo pulmonado da espécie Biomphalaria glabrata, testou-se o potencial genotóxico in vivo da forma hidrolisada corante Remazol Preto B, um corante azoreativo, através do teste do cometa em hemócitos. Foi encontrada genotoxicidade significativa nos grupos expostos as duas maiores concentrações (1 e 2 g · 10-1), e concluiu-se que o corante Remazol Preto B apresenta genotoxicidade significativa na forma hidrolisada.
