ABSTRACT
A decisão de anticoagular ou não idosos com mais de 75 anos de idade deve ser baseada nas comorbidades que elevam o risco de embolia e naquelas que aumentam o risco de complicações hemorrágicas. Em nosso estudo, não observamos nenhum caso de sangramento maior, como por exemplo acidente vascular encefálico hemorrágico. Entretanto recomenda-se que o tratamento seja mais cauteloso em idosos, com doses iniciais menores e controle mais rigoroso. Estudos mostram que a aderência ao tratamento é a mesma entre idosos e a população geral, porém a polifarmácia e o déficit cognitivo podem contribuir para o controle inadequado, má aderência e aumento do número de complicações. Deste modo os riscos e benefícios da anticoagulação oral em idosos devem ser analisados focando as condições sociais, cognitivas e clínicas dos pacientes. A anticoagulação oral demonstrou ser segura em pacientes idosos com indicação precisa (AU)
Subject(s)
Warfarin/administration & dosage , Warfarin/therapeutic use , AgedABSTRACT
A decisão de anticoagular ou não idosos com mais de 75 anos de idade deve ser baseada nas comorbidades que elevam o risco de embolia e naquelas que aumentam o risco de complicações hemorrágicas. Em nosso estudo, não observamos nenhum caso de sangramento maior, como por exemplo acidente vascular encefálico hemorrágico. Entretanto recomenda-se que o tratamento seja mais cauteloso em idosos, com doses iniciais menores e controle mais rigoroso. Estudos mostram que a aderência ao tratamento é a mesma entre idosos e a população geral, porém a polifarmácia e o déficit cognitivo podem contribuir para o controle inadequado, má aderência e aumento do número de complicações. Deste modo os riscos e benefícios da anticoagulação oral em idosos devem ser analisados focando as condições sociais, cognitivas e clínicas dos pacientes. A anticoagulação oral demonstrou ser segura em pacientes idosos com indicação precisa