ABSTRACT
O câncer de esôfago ocupa a 3ªcausa morte por neoplasia no Estado do Rio Grande do Sul na populaçäo masculina. Os autores analisam algumas características epidemiológicas e os resultados do tratamento radioterápico exclusivo em 40 pacientes tratados com Acelerador Linear de 8 MV, na dose de 6000cGy/ 6 semanas. Considerando que de uma forma geral qualquer tratamento utilizado é eminentemente paliativo, discute-se o papel da esofagectomia e a morbi-mortalidade associada. A probabilidade acumulada de sobreviver atingida com a radioterapia foi de 60,55%, 29,15% e 11,93% aos 6, 12 e 22 meses, respectivamente. Foi obtido um efeito desobstrutivo em 75% dos casos, permitindo uma deglutiçäo completamente livre ou de no mínimo 50% da capacidade normal, sem a ocorrência de efeitos colaterais significativos. Estes índices colocam a radioterapia exclusiva numa posiçäo de destque no tratamento paliativo do câncer de esôfago