ABSTRACT
For six periods of 24 hours, twelve Alpine goats were confined to permit the study of their behavior, concerning feeding, rumination, work and resting. The two feeding systems consisted of corn silage and coast-cross hay. Both were fed ad libitum in three daily portions. The roughage type did not interfere in the food ingestion, rumination, and resting time of animals. Under trial conditions, ingestion time was almost the same for both roughages (6 hours for silage and 6 hours and 22 minutes for hay), the same occured for rumination act (8 hours and 27 minutes for silage and 8 hours and 37 minutes for hay). The average time of working (ingestation + rumination) was 14 hours and 58 minutes for hay and 14 hours and 26 minutes for silage, in a 24 hour period. The animals remained a longer time in resting (9 hours and 18 minutes), followed by rumination activity (8 hours and 32 minutes) and food ingestion (6 hours and 11 minutes). The period of greater food ingestion activity was from 8:00 am to 11:00 am , and in the afternoon the period was 1:00 pm to 4:00 pm. The period with greater rumination activity and resting occured from 8:00 pm to 2:00 am and at 2:00 am to 8:00 am, respectively. Animals presented different rhythm of feeding, rumination, and resting along the different day periods, with higher ingestation time (4 hours and 58 minutes), during daytime periods.
Doze caprinos da raça Parda Alpina, confinados, foram avaliados em seis períodos de 24 horas, registrando-se as atividades de ingestão de alimentos, ruminação, trabalho e descanso, quando submetidos a dois tratamentos: silagem de milho e feno de coast-cross fornecidos à vontade em três porções diárias. O tipo de volumoso não interferiu no tempo de ingestão de alimentos, ruminação e descanso dos animais. Os tempos médios gastos na ingestão de um e de outro volumoso foram similares (6 horas para a silagem e 6 horas e 22 minutos para o feno), o mesmo ocorrendo para o ato de ruminação (8 horas e 27 minutos para a silagem e 8 horas e 37 minutos para o feno). O tempo médio de trabalho (tempo de ingestão + tempo de ruminação) foi de 14 horas e 58 minutos para o feno e 14 horas e 26 minutos para a silagem, por período de 24 horas. Os animais permaneceram por maior tempo em descanso (9 horas e 18 minutos), seguido das atividades de ruminação (8 horas e 32 minutos) e ingerindo alimentos (6 horas e 11 minutos). O perí- odo com maior atividade de ingestão de alimentos foi das 8 às 11 horas e no período da tarde das 13 às 16 horas, e o período com maior atividade de ruminação e as atitudes referentes ao descanso ocorreram das 20 às 2 horas e das 2 às 8 horas da manhã, respectivamente. Os animais apresentaram um ritmo distinto das atividades de alimentação, ruminação e descanso ao longo dos
ABSTRACT
For six periods of 24 hours, twelve Alpine goats were confined to permit the study of their behavior, concerning feeding, rumination, work and resting. The two feeding systems consisted of corn silage and coast-cross hay. Both were fed ad libitum in three daily portions. The roughage type did not interfere in the food ingestion, rumination, and resting time of animals. Under trial conditions, ingestion time was almost the same for both roughages (6 hours for silage and 6 hours and 22 minutes for hay), the same occured for rumination act (8 hours and 27 minutes for silage and 8 hours and 37 minutes for hay). The average time of working (ingestation + rumination) was 14 hours and 58 minutes for hay and 14 hours and 26 minutes for silage, in a 24 hour period. The animals remained a longer time in resting (9 hours and 18 minutes), followed by rumination activity (8 hours and 32 minutes) and food ingestion (6 hours and 11 minutes). The period of greater food ingestion activity was from 8:00 am to 11:00 am , and in the afternoon the period was 1:00 pm to 4:00 pm. The period with greater rumination activity and resting occured from 8:00 pm to 2:00 am and at 2:00 am to 8:00 am, respectively. Animals presented different rhythm of feeding, rumination, and resting along the different day periods, with higher ingestation time (4 hours and 58 minutes), during daytime periods.
Doze caprinos da raça Parda Alpina, confinados, foram avaliados em seis períodos de 24 horas, registrando-se as atividades de ingestão de alimentos, ruminação, trabalho e descanso, quando submetidos a dois tratamentos: silagem de milho e feno de coast-cross fornecidos à vontade em três porções diárias. O tipo de volumoso não interferiu no tempo de ingestão de alimentos, ruminação e descanso dos animais. Os tempos médios gastos na ingestão de um e de outro volumoso foram similares (6 horas para a silagem e 6 horas e 22 minutos para o feno), o mesmo ocorrendo para o ato de ruminação (8 horas e 27 minutos para a silagem e 8 horas e 37 minutos para o feno). O tempo médio de trabalho (tempo de ingestão + tempo de ruminação) foi de 14 horas e 58 minutos para o feno e 14 horas e 26 minutos para a silagem, por período de 24 horas. Os animais permaneceram por maior tempo em descanso (9 horas e 18 minutos), seguido das atividades de ruminação (8 horas e 32 minutos) e ingerindo alimentos (6 horas e 11 minutos). O perí- odo com maior atividade de ingestão de alimentos foi das 8 às 11 horas e no período da tarde das 13 às 16 horas, e o período com maior atividade de ruminação e as atitudes referentes ao descanso ocorreram das 20 às 2 horas e das 2 às 8 horas da manhã, respectivamente. Os animais apresentaram um ritmo distinto das atividades de alimentação, ruminação e descanso ao longo dos
ABSTRACT
SUMMARY The present study was carried out at the "Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria" to evaluate sugar-cane based diets containing different protein sources. The four diets tested were constituted of 75% of dry matter (DM) as sugar-cane and 25% as concentrates formed by: T1 -meat meal + sorghun grain; T2 - rice bran + urea; T3 -soybean meal and T4 - sorghum + urea. All diets had the same level of nitrogen content. Two experiments were conducted with the same diets: in experiment I, 12 castrated male sheep were kept in metabolic cages and used to determine digestibility and intake of the experimental diets during two periods. In experiment II, 16 crossbred 2.5 to 3.0 years old steers with 300kg body weight were distributed, four to each treatment, according to a completely randomized block design and fed in pens for a 84 days period. The results of digestibility and intake obtained were: 59,68; 58,77, 64,69 and 63,53% for dry matter digestibility, 56,32; 51,43; 71,69 and 64,41% for crude protein digestibility, 51,76; 46,99; 53,86 and 62,55% for crude fibre digestibility and 31,30; 34,50; 35,63 and 30,02g/kg PV75 for digestible dry matter intake for treatments T1, T2, T3 and T4 respectively. . Although there was a 0.52kg difference between the highest and lowest average daily gain, this was not statiscally signifficant. Comparing the two diets containing urea (T2 and T4) with those containing mainly true protein (T1 and T3) it was shown that the protein source affect body weight gain in steer, 1.16kg for treatments with urea and 1.51 kg for the other two treatments.
RESUMO O presente trabalho foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria para avaliar dietas baseadas em cana-de-açúcar suplementadas com diferentes fontes protéicas. As dietas testadas foram constituídas de 75% de matéria seca (MS) de cana-de-açúcar e 25% por: T1 - farinha de carne + grãos de sorgo; T2 - farelo de arroz desengordurado + uréia; T3- farelo de soja e T4 -grãos de sorgo + uréia. Todas as dietas foram isonitrogenadas. Foram conduzidos dois experimentos com as mesmas dietas. No experimento I, 12 ovinos, machos castrados, alojados em gaiolas metabólicas, foram utilizados durante dois períodos, para determinar a digestibilidade das dietas. No experimento II, foram utilizados 16 novilhos, cruzas de 2,5 a 3,0 anos de idade e peso inicial de 300kg. Foram distribuídos quatro animais por tratamento, segundo um desenho de blocos casualizados e alimentados por um período de 84 dias. Os resultados de digestibilidade e consumo com ovinos foram: 59,68; 58,77; 64,69 e 63,53% para digestibilidade da MS; 56,32; 51,43; 71,69 e 64,41% para digestibilidade da proteína bruta; 51,76; 46,99; 53,86 e 62,55% para a digestibilidade da fibra bruta e 31,30; 34,50; 35,63 e 30,02 g/kg PV75 para o consumo de MS digestível para os tratamentos T1, T2, T3e T4, respectivamente. No experimento II, o ganho médio diário durante os 84 dias de confinamento foi: 1,59;1,24; 1,43 e 1,07kg para os tratamentos T1 a T4, respectivamente. Apesar da diferença de 0,52kg, entre o maior e menor ganho diário entre tratamentos, não foi verificada diferença estatística significativa. Comparando as duas dietas que continham uréia (T2 e T4), com aquelas contendo principalmente proteína verdadeira (T1 e T4), evidenciou-se que a fonte protéica afetou o ganho de peso que foi de 1,16kg para a média dos tratamentos com uréia e 1,51 kg para a média dos outros tratamentos.
ABSTRACT
SUMMARY The present study was carried out at the "Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria" to evaluate sugar-cane based diets containing different protein sources. The four diets tested were constituted of 75% of dry matter (DM) as sugar-cane and 25% as concentrates formed by: T1 -meat meal + sorghun grain; T2 - rice bran + urea; T3 -soybean meal and T4 - sorghum + urea. All diets had the same level of nitrogen content. Two experiments were conducted with the same diets: in experiment I, 12 castrated male sheep were kept in metabolic cages and used to determine digestibility and intake of the experimental diets during two periods. In experiment II, 16 crossbred 2.5 to 3.0 years old steers with 300kg body weight were distributed, four to each treatment, according to a completely randomized block design and fed in pens for a 84 days period. The results of digestibility and intake obtained were: 59,68; 58,77, 64,69 and 63,53% for dry matter digestibility, 56,32; 51,43; 71,69 and 64,41% for crude protein digestibility, 51,76; 46,99; 53,86 and 62,55% for crude fibre digestibility and 31,30; 34,50; 35,63 and 30,02g/kg PV75 for digestible dry matter intake for treatments T1, T2, T3 and T4 respectively. . Although there was a 0.52kg difference between the highest and lowest average daily gain, this was not statiscally signifficant. Comparing the two diets containing urea (T2 and T4) with those containing mainly true protein (T1 and T3) it was shown that the protein source affect body weight gain in steer, 1.16kg for treatments with urea and 1.51 kg for the other two treatments.
RESUMO O presente trabalho foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria para avaliar dietas baseadas em cana-de-açúcar suplementadas com diferentes fontes protéicas. As dietas testadas foram constituídas de 75% de matéria seca (MS) de cana-de-açúcar e 25% por: T1 - farinha de carne + grãos de sorgo; T2 - farelo de arroz desengordurado + uréia; T3- farelo de soja e T4 -grãos de sorgo + uréia. Todas as dietas foram isonitrogenadas. Foram conduzidos dois experimentos com as mesmas dietas. No experimento I, 12 ovinos, machos castrados, alojados em gaiolas metabólicas, foram utilizados durante dois períodos, para determinar a digestibilidade das dietas. No experimento II, foram utilizados 16 novilhos, cruzas de 2,5 a 3,0 anos de idade e peso inicial de 300kg. Foram distribuídos quatro animais por tratamento, segundo um desenho de blocos casualizados e alimentados por um período de 84 dias. Os resultados de digestibilidade e consumo com ovinos foram: 59,68; 58,77; 64,69 e 63,53% para digestibilidade da MS; 56,32; 51,43; 71,69 e 64,41% para digestibilidade da proteína bruta; 51,76; 46,99; 53,86 e 62,55% para a digestibilidade da fibra bruta e 31,30; 34,50; 35,63 e 30,02 g/kg PV75 para o consumo de MS digestível para os tratamentos T1, T2, T3e T4, respectivamente. No experimento II, o ganho médio diário durante os 84 dias de confinamento foi: 1,59;1,24; 1,43 e 1,07kg para os tratamentos T1 a T4, respectivamente. Apesar da diferença de 0,52kg, entre o maior e menor ganho diário entre tratamentos, não foi verificada diferença estatística significativa. Comparando as duas dietas que continham uréia (T2 e T4), com aquelas contendo principalmente proteína verdadeira (T1 e T4), evidenciou-se que a fonte protéica afetou o ganho de peso que foi de 1,16kg para a média dos tratamentos com uréia e 1,51 kg para a média dos outros tratamentos.