ABSTRACT
Objetivo: investigar as dificuldades vivenciadas por enfermeiros na atenção básica frente aos usuários em adoecimento mental. Método: trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, exploratório, com 27 enfermeiros na Estratégia Saúde da Família. Realizou-se a coleta de dados por meio de um questionário e se apresentaram os resultados em tabelas e discutidos com a literatura. Resultados: constataram-se que os enfermeiros entrevistados apresentaram tempo de serviço menor que dois anos (oito=32%); verificou-se que 24 (96%) deles compreendiam as ações pós-reforma psiquiátrica, entretanto, apenas um (04%) profissional demostrou deter conhecimento para atender usuários em adoecimento mental; dos entrevistados, 60% (15) responderam não apresentar dificuldades nessa ocasião; embora 72% (18) dos profissionais tenham informado que não são resolutivos diante dos problemas, a maioria (56%=14) encaminha os casos para um serviço especializado. Conclusão: faz-se necessário, ainda que os enfermeiros conheçam a proposta da reforma psiquiátrica, embora as atividades dispensadas na atenção básica para esse público não sejam satisfatórias, que os profissionais se apoderem de conhecimentos tornando-se resolutivos a tudo o que diz respeito ao processo de adoecimento mental.(AU)