A arqueologia do cuidado: da prática ao discurso / Archeology of the taking-care

A noção de cuidado, assimilada há muito tempo ao tratamento e, então, ao conceito de terapêutica, retorna, logo depois, nos estudos, pesquisas e reflexões nas ciências humanas. Mas, daí em diante, está emancipado de suas aderências e conotações médicas por serem demasiadamente redutoras. O presente artigo propõe uma arqueologia (no sentido foucaultiano) do cuidado - de suas origens animais às suas formas culturalmente e historicamente definidas - e põe em evidência a subversão que produz no campo do cuidado - das práticas aos discursos - a emergência e a dominação do discurso da ciência (AU)

Estudo dos mecanismos de escrita em adolescentes psicóticos / Study of writings practices of psychotics teenagers

Estudamos os mecanismos das práticas de escrita, especificamente, a dos adolescentes psicóticos. Uma prática clínica em ateliê (de escrita) mostra que escrever pode tratar a doença mental, considerando-a uma falta de inscrição social do sujeito. Nossa hipótese articula a palavra e o escrito como os reflexos da inscrição do sujeito na linguagem e a inscrição social como uma função especial dos mecanismos da linguagem (AU)

As duas vertentes: significante e objeto a / Two versants: the significant and object a

Este trabalho trata da relação entre a Psicanálise e a Lógica, comentando a formalização do escrito psicanalítico por meio da lógica moderna, proposta por Lacan no Seminário XX, Mais Ainda

As duas vertentes: significante e objeto a / Two versants: the significant and object a

Este trabalho trata da relação entre a Psicanálise e a Lógica, comentando a formalização do escrito psicanalítico por meio da lógica moderna, proposta por Lacan no Seminário XX, Mais Ainda (AU)

O fantasma na direçäo da análise / The phantom towards the analysis

Trata e situa o fantasma na direçäo da análise àluz da topologia lacaniana, isto é, do real, do simbólico e do imaginário, a partir de um caso clínico. Lacan retoma a superaçäo da primeira teoria das pulsöes (sexuais e de autoconservaçäo) em primeira teoria das pulsöes (sexuais e de autoconservaçäo) em Freud e sua elaboraçäo da segunda teoria das pulsöes (vida e morte) para, através da pulsäo de morte, que opera como fundamento da repetiçäo, mostrar a dimensäo real do gozo. A partir desta articulaçäo é possível tratar a dimensäo do sintoma e sua relaçäo ao fantasma na direçäo da análise. Se de um lado o fantasma é o suporte do desejo, por outro lado ele é ponto de gozo; assim é um articulador de desejo e gozo na direçäo da análise, e através da posiçäo do sujeito no fantasma é que temos uma leitura da estratégia de desejo e da modalidade de gozo. Se o sintoma é interpretado, o fantasma é constituído em análise. A travessia do fantasma na análise implica na construçäo do fantasma fundamental, ponto axiomático na estrutura do sujeito

O fantasma na direção da análise / The phantom towards the analysis

Trata e situa o fantasma na direção da análise à luz da topologia lacaniana, isto é, do real, do simbólico e do imaginário, a partir de um caso clínico. Lacan retoma a superação da primeira teoria das pulsões sexuais e de auto conservação) em Freud e sua elaboração da segunda teoria das pulsões (vida e morte) para, através da pulsão de morte, que opera como fundamento da repetição, mostrar a dimensão real do gozo. A partir desta articulação é possível tratar a dimensão do sintoma e sua relação ao fantasma na direção da análise. Se de um lado o fantasma é o suporte do desejo, por outro lado ele é ponto de gozo; assim é um articulador de desejo e gozo na direção da análise, e através da posição do S no fantasma é que temos uma leitura da estratégia de desejo e da modalidade de gozo. Se o sintoma é interpretado, o fantasma é construído em análise. A travessia do fantasma na análise implica na construção do fantasma fundamental, ponto axiomático na estrutura do S (AU)