Como evitar que fios finos de NiTi saiam do tubo? / How to prevent thin NiTi wires get out of the tube?

Objetivo: descrever um procedimento para impedir a saída de fios finos (0,014”) de NiTi dos tubos. Métodos: dobras realizadas previamente à inserção dos fios nos tubos, com o alicate Omega Loop Forming Pliers – Tweed Style, com alta energia, ocasionado dobras com precisão, na posição desejada. Resultados: os fios permanecem em posição, diminuindo incômodos e traumas na mucosa bucal dos pacientes, e evitando consultas extras. Conclusões: a utilização desse procedimento determina posições mais estáveis dos arcos e maior eficácia do alinhamento dentário.

The optimal position for insertion of orthodontic miniscrews / O posicionamento ótimo para inserção de miniimplantes ortodônticos

PURPOSE: Miniscrews feature several advantages over other devices used to achieve anchorage; however, using computed tomography (CT) scans to determine the appropriate areas to place these devices for all patients can be expensive. This study aimed to determine the optimal interradicular spaces for miniscrew placement in the mandible and maxilla. METHODS: Using CT images from 12 adult patients, mean interradicular distance and standard deviation values were obtained at heights of 2, 5, 8 and 11 mm from the alveolar bone crest. The means were compared with mean data from the literature. RESULTS: Considering a height of 3 mm, the most favorable mandibular interradicular distances were found between the first and second molars, first and second premolars, and finally between the canines and first premolars. The most favorable maxillary interradicular spaces were found between the canines and first premolars, between premolars, and between the second premolar and first molar. CONCLUSION: The safest interradicular site for miniscrew insertion in the mandible was found to be between the first and second molars, whereas in the maxilla, this site was between the canines and first premolars.

OBJETIVO: Miniimplantes apresentam vantagens sobre outros dispositivos utilizados como recurso de ancoragem, mas a determinação de áreas adequadas, por meio de tomografia computadorizada (TC) em todos os casos pode ser dispendiosa. Este estudo teve como objetivo avaliar o espaço interradicular adequadas para a inserção dos miniimplantes na maxila e mandíbula. METODOLOGIA: Usando TC de 12 pacientes adultos, foram obtidas média e desvio padrão para a distância interradicular nas alturas de 2, 5, 8 e 11 mm a partir da crista do osso alveolar. As médias foram comparadas com dados da literatura e médias foram novamente obtidas. RESULTADOS: Levando em conta a altura de 3 mm, a distância interradicular mais favorável na mandíbula foi encontrada entre os primeiros e segundos molares, entre primeiro e segundo pré-molares e, finalmente, entre caninos e primeiros pré-molares, respectivamente. Na maxila, os espaços interradiculares mais favoráveis foram encontrados entre caninos e primeiros pré-molares, entre pré-molares e entre segundos pré-molares e primeiro molar, respectivamente. CONCLUSÃO: O local mais seguro para a inserção de miniimplantes interradiculares na mandíbula foi encontrada entre os primeiros e segundos molares, enquanto que na maxila, entre os caninos e primeiros pré-molares.