Hanseníase paucibacilar: estudo retrospectivo da evolução clínica e laboratorial durante a poliquimioterapia dose fixa (PQT/OMS) / ?

Foram estudados retrospectivamente 185 pacientes hansenianos do Centro de Referência em Hanseníase do Ministério da Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, classificados como paucibacilares, que seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde em 1982, receberam tratamento poliquimioterápico (PQT/OMS) com dose fixa. Os aspectos epidemiológicos, clínicos, e imunológicos foram estudados através de correlações estatísticas de variáveis entre si, para obtenção de indicadores prognósticos da evolução clínica das lesões cutâneas e neurológicas dos pacientes durante o tratamento (PQT/OMS). A distribuição dos pacientes segundo o diagnóstico mostrou 55,5 porcento da forma Borderline Tuberculóide, 33,0 porcento da Indeterminada, e 11,0 porcento da Tuberculóide Tuberculóide, com predomínio de pacientes do sexo feminino (60,0 porcento) e idade acima de 14 anos em 90,8 porcento. Na avaliação inicial, a maioria dos pacientes (83,2 porcento) apresentavam número igual ou menor do que 5 lesões cutâneas, 65,5 porcento mais do que 1 tronco neural espessado e 77,8 porcento grau de incapacidade inicial igual a 0. O teste de Mitsuda foi negativo (< ou = 5 mm) em 59,9 porcento dos pacientes pelos critérios da Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária (CNDS), e positivo (

Hanseníase paucibacilar: estudo retrospectivo da evolução clínica e laboratorial durante a poliquimioterapia dose fixa (PQT/OMS) / Paucibacillary leprosy: a retrospective study of clinical and laboratory during the fixed dose multidrug therapy (WHO / MDT)

Foram estudados retrospectivamente 185 pacientes hansenianos do Centro de Referência em Hanseníase do Ministério da Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, classificados como paubacilares, que seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde em 1982, receberam tratamento poliquimioterápico (PQT/OMS) com dose fixa...Através das correlações entre as variações podemos observar que não houve correlação entre o número de lesões cutâneas iniciais e o número de troncos neurais espessados (inicial) e qu eo número de troncos neurais espessados (inicial) não interferiu no grau de incapacidade inicial e final. A evolução clínica das lesões cutâneas e a evolução das lesões neurológicas não sofreram interferência das variáveis estudadas.