ABSTRACT
O presente estudo visou não somente as discussões da etiologia e prevalência das disfunções temporomandibulares, mas a observação das posições condilares e dos traçados gráficos dos movimentos mandibulares antes e durante o uso das Pistas Deslizantes de Nóbilo. Foram selecionados 14 pacientes com faixa etária variando entre 20 a 48 anos, totalmente dentados, que apresentavam queixas de distúrbios relacionados a esta síndrome. As trajetórias mandibulares foram avaliadas através dos registros intra-orais com 0, 15, 45 e 90 dias de uso das pistas. As trajetórias de lateralidade direita e esquerda, protusiva, as distâncias entre o ponto de fechamento habitual e a posição de relação cêntrica (HAB/RC) foram mensuradas através de microscópio comparador. Os ângulos do arco gótico de Gysi, da protusiva e do ponto de fechamento habitual da mandíbula foram obtidos através de fórmulas trigonométricas. As posições condilares foram avaliadas por meio de tomografias, em posição postural (repouso) antes e após um ano de tratamento. Nos resultados obtidos, verificou-se que as trajetórias mandibulares de lateralidade esquerda e direita não apresentaram diferença significante. Porém, houve aumento significativo nas trajetórias protusiva e de redução, como também na distância entre HAB/RC. As posições condilares mensuradas não apresentaram diferenças estatiticamente significantes após o tratamento dos pacientes, mostrando não haver diferença nos sinais e sintomas de DTMs associados a imagens tomográficas das articulações