ABSTRACT
Avaliaram-se os efeitos da lotaçäo e do manejo sobre o ganho de peso de animais, assim como sobre a qualidade e a disponibilidade da braquiária (Brachiaria decumbens), e suas diferentes fraçöes. Foram usados quatro a seis bovinos azebuados por piquete, dependendo da taxa de lotaçäo e da área da pastagem. As lotaçöes usadas com pastejo contínuo foram: 1,43; 2,14 e 3,00 cabeças/hectare, envolvendo 45 bovinos e três manejos, A = brachiaria, B = brachiaria mais pastejo de soja na época seca e C = brachiaria mais feno de soja na seca. As avaliaçöes da braquiária foram realizadas durante 315 dias, sendo a quantidade de forragem no pasto representada pela média ponderada de 15 estimativas visuais do melhor observador e mais 10 observaçöes reais de cada piquete. Utilizou-se análise de variância e teste "t" para a comparaçäo entre médias. A soja usada para pastejo era avaliada a cada 15 dias, através de gaiolas, durante quatro meses. Em março, os piquetes A, B e C de soja foram fenados para suplementar os animais do manejo C durante o inverno. A medida que se aumentou a lotaçäo, o ganho de peso diminuiu. Os ganhos de peso por hectare, no entanto, foram maiores com o aumento da lotaçäo. As porcentagens de digestibilidade in vitro da matéria orgânica e de conteúdo celular da folha de braquiária foram superiores aos outros componentes da planta. A partir de outubro, com o início das chuvas, essas porcentagens aumentaram em todas as fraçöes da braquiária