ABSTRACT
Abstract This article reflects on the resignification of the Tijuca massif during the latter half of the nineteenth century after the planting of the Tijuca Forest, based on notions of the social uses of forests which were in line with Eurocentric imagery prizing nature. We utilized primary sources from the Brazilian Arquivo Nacional and Biblioteca Nacional, especially the Hemeroteca Digital online collection. The perception of these green areas shifted, with planted forests evolving from solely spaces for future forestry use to also serve as forest parks for recreation and contemplating nature, while still permitting appreciation of fine wood and landscapes and evoking the idea of nationalism and modernity.
Resumo O artigo reflexiona sobre o processo de ressignificação do maciço da Tijuca, na segunda metade do século XIX, após o projeto de plantio da Floresta da Tijuca, a partir da proposição de usos sociais das florestas, alinhando-se ao imaginário eurocêntrico de valorização da natureza. Vale-se de fontes primárias do Arquivo Nacional e da Biblioteca Nacional, especialmente da Hemeroteca Digital. Desvela a mudança na percepção dessas áreas verdes, onde a floresta plantada deixou de ser unicamente um espaço para uso silvicultural futuro, passando a ser também uma floresta-parque, para recreação e contemplação da natureza, sem excluir a apreciação das madeiras nobres e das paisagens, evocando a ideia de nacionalismo e modernidade.