ABSTRACT
Procedimentos de rejuvenescimento facial substitutos da cirurgia tradicional tornaram-se cada vez mais populares para promover uma aparência jovial com procedimentos minimamente invasivos, como toxina botulínica injetável, preenchimento de tecidos moles e peelings químicos. No entanto, complicações podem ocorrer mesmo na presença de um injetor habilidoso e experiente. Apresentamos o caso de uma paciente submetida a reanimação labial estática usando retalho dermoadiposo para lesão do nervo facial direito após remoção de nódulos como complicação de preenchimento. A "abordagem modificada de bull horn" foi realizada para elevação do lábio superior em torno das asas nasais e columela e ao longo do sulco nasolabial direito. O retalho foi desepitelizado e obtido. Usando a ponta aberta de uma pequena cânula de lipoaspiração, a porção distal do retalho foi encapsulada e fixada diretamente em C-loop e foram utilizados pontos U, transfixando o retalho para o periósteo do arco zigomático. Nos três anos de seguimento não foram observadas complicações significativas e a paciente não relatou nenhuma limitação funcional ou insatisfação com o aspecto das cicatrizes no sulco nasolabial e ao redor das asas nasais e da columela.
Facial rejuvenation procedures to circumvent traditional surgery have become increasingly popular to promote a youthful appearance with minimally invasive procedures such as injectable botulinum toxin, soft-tissue fillers, and chemical peels. Nevertheless, complications can occur even with an astute and experienced injector. Here we present the case of a patient who underwent static lip reanimation using a dermoadiposal flap for right facial nerve damage following nodule removal as a filler complication. A "modified bulls horn approach" to the upper lip lift was performed around the nasal wings and columella and along the right nasolabial fold. The flap was de-epithelized and harvested. Using the open tip of a small liposuction cannula, the distal portion of the flap was tunneled and fixed directly in a C-loop fashion using U stitches, transfixing the flap to the periosteum of the zygomatic arch. At 3 years follow-up, no significant complications were observed, and the patient reported no functional limitations or dissatisfaction with the scars in the nasolabial fold or around the nasal wings and columella.