Tongue cancer in non-smoking and non-alcoholic mother and daughter.

Tongue cancer is more prevalent in male smokers and alcoholics. Although an increased incidence of tongue cancer has been noted in non-smoking and non-alcoholic women, reports of its occurrence in mother and daughter are extremely rare. Here, we report a case of a non-smoking and non-alcoholic mother and her daughter diagnosed and treated surgically for tongue squamous cell carcinoma (SCC). The daughter is still being monitored and the mother died from complications from COVID-19 after 6 years of treatment. This report shows that OSCC should be considered in the differential diagnosis of oral ulcerated lesions in non-smoking and non-alcoholic women, especially if there is a family history of first-degree oral cancer.

Blastoid variant of mantle cell lymphoma in palatine tonsil.

Blastoid variant of mantle cell lymphoma (MCL) is an aggressive and extremely rare malignancy. MCL may be diagnosed in lymph nodes and/or extranodal sites exhibiting a poor prognosis. MCL with primary presentation in palatine tonsils has been rarely reported. Herein, we report the case of a 73-year-old man with a painless nodular mass on the right palatine tonsil. A biopsy was performed, and microscopic analysis revealed a neoplasm composed of small to medium sized lymphocytes with finely dispersed chromatin, roundish nucleus and many mitoses. The tumor cells were positive for CD20 (L26), CD5 (4C7), Cyclin D1 (EP12), Bcl2 (124) and Ki-67 (MIB-1; 90%), and negative for Bcl6 (PG-B6p), MUM1 (MUM1p) and CD3 (Polyclonal). These findings led to the diagnosis of blastoid variant of MCL. Diagnostic workup with computed tomography scan excluded other sites of disease. The patient was treated successfully with cyclophosphamide, doxorubicin, vincristine and prednisolone (mini-CHOP regimen). Although the blastoid variant of MCL is rare, it should be included in the differential diagnosis of rapid-growing masses in the palatine tonsil.

Pemphigus Vulgaris: How to Perform an Oral Biopsy Properly?

Oral biopsy of vesiculobullous diseases such as pemphigus vulgaris often raises questions due to some particularities involving this procedure. The adequate selection of the area to be biopsied defines if the final diagnosis will be reached, being the Achiles heel of the proper management of the patient. Here, the authors report a case of a woman who sought for treatment of generalized oral blisters and ulcers that caused severe pain. She had undergone a previous biopsy by other professionals that was inconclusive. The authors' team diagnosed the patient with pemphigus vulgaris and treated her properly. The authors provide a brief discussion about the adequate oral site to be chosen when dealing with vesiculobullous diseases once it still remains a source of doubts for the dental surgeons.

Mixoma odontogênico em mandíbula / Mandibular odontogenic myxoma

O mixoma odontogênico é uma lesão benigna rara, muitas vezes diagnosticado quando atinge grandes proporções devido ao seu crescimento insidioso. Nesses casos, pode causar dor, mobilidade e deslocamentos dentais, Radiograficamente, o aspecto mais característico é o de favo de mel, bolhas de sabão, ou de raquete de tênis, embora outros aspectos menos característicos possam ser observados, como no presente caso, em que os autores descrevem uma lesão radiolúcida multilocular de limites identificáveis, em um homem branco com 27 anos de idade, cujos aspectos eram sugestivos de ameloblastoma, lesão de células gigantes central, ceratocisto ou fibroma odontogênico central. A lesão foi biopsiada evidenciando à microscopia óptica presença de um tecido semelhante a um mesênquima primitivo com células fusiformes e estreladas de núcleos arredondados dispostos em estroma mucóide, com prolongamentos fibrilares, indicando o diagnóstico final de mixoma. Para o diagnóstico, os autores consideram essencial a associação dos aspectos clínicos, radiográficos e histopatológicos

Análise comparativa histoquímica e imuno-histoquímica do líquen plano e da reaçäo liquenóide da mucosa bucal / Histochemical and immunohistochemical comparative analysis of lichen planus and of lichenoid reaction of oral mucosa

Na mucosa bucal, o líquen plano bucal e a reaçäo liquenóide apresentam características microscópicas semelhantes, que näo permitem a distinçäo, em coloraçäo de rotina, entre as duas patologias. O objetivo deste trabalho foi comparar microscopicamente, através das coloraçöes de H.E., P.A.S., Giemsa e imuno-histoquímica, vinte amostras de líquen plano bucal e vinte de reaçäo liquenóide da mucosa bucal. O perfil inumopatológico foi avaliado, utilizando-se a técnica padräo da estreptavidina-biotina-peroxidase com os seguintes anticorpos monoclonais específicos: KP1 para macrófagos, CD1a para células de Langerhans, L26 para linfócitos B, PS-1 para linfócitos T, CD8 para linfócitos T CD8 e CD56 para células natural killer. Os resultados demonstraram que as alteraçöes da membrana basal, como espessamento e interrupçäo, adjacentes a áreas de destruiçäo e desorganizaçäo epitelial, säo frequentes nas duas patologias. A distribuiçäo do infiltrado inflamatório apresentou-se mais difusa e em banda no líquen plano e mais focal na reaçäo liquenóide. O perfil imunopatológico foi semelhante e as diferenças microscópicas associadas com a morfologia epitelial ou com a frequência, distribuiçäo e localizaçäo das células inflamatórias foram pouco significativas para se estabelecer critérios de diferenciaçäo e/ou inter-relaçöes etiopatogênicas entre o líquen plano e a reaçäo liquenóide na mucosa bucal. Portanto, concluímos que para um diagnóstico correto e seguro de reaçäo liquenóide na mucosa bucal torna-se necessário estabelecer uma relaçäo causa-efeito, com o objetivo de identificar e remover possíveis fatores etiológicos locais ou sistêmicos envolvidos na sua patogênese