ABSTRACT
Foram tratadas 40 gestantes com hipertensäo arterial crônica, 20 consecutivas com a metildopa e 20 com pindolol. A dose inicial da metildopa foi de 250 mg duas vezes ao dia, até o máximo de 2.000 mg. Principiou-se com o pindolol, na dose de 10 mg, até o máximo de 30 mg. Prescreveram-se hipotensores a partir de uma pressäo arterial diastólica de 95 mmHg. No grupo do pindolol houve diminuiçäo significativa da pressäo arterial, pelo teste t de Student para grupos pareados, p<0,01 (pressäo arterial média pré-tratamento 153,25 + ou - 6,34 x 104,25 + ou - 4,94 mmHg e pressäo arterial média pós-tratamento 143,75 + ou - 9,44 x 93,25 + ou - 9,63 mmHg). A necessidade de associaçäo com outros fármacos (nifedipina e hidralazina) foi significativamente menor no grupo do pindolol, 4/20, de que no grupo da metildopa, 9/20, p<0,05, pelo teste do X2. O aparecimento de pré-eclâmpsia superposta e os resultados neonatais (peso, índice de Apgar e neomortos) näo apresentaram diferenças estatisticamente significativas nos dois grupos, p>0,05, pelos testes t para grupos independentes, do X2 e exato de Fischer