Estudo morfofuncional do seio coronário no homem adulto / Morphofunctional study of the coronary sinus in human adult

O arranjo dos elementos fibrosos que compoem a parede do seio coronário foi estudado em 24 coraçoes humanos adultos. A parede do seio coronário em toda sua extensao é constituída por três estratos: adventícia, média e íntima. A túnica média é constituída por feixes de fibras musculares semelhantes àqueles do miocárdio, dispostas em forma de espirais alongadas. Os feixes musculares ao nível do óstio de desembocadura do seio coronário sao predominantemente semicirculares, formando uma espécie de esfíncter. Os feixes colágenos formam redes de malhas alongadas nas túnicas adventícia e íntima; na túnica média eles dispoem-se entre os feixes musculares. As fibras elásticas também formam redes de malhas alongadas e na túnica média envolvem os feixes musculares.

Anatomia da valva atrioventricular esquerda: I. As cúspides / Anatomy of the left atrio-ventricular valve: I. The cusps

Os resultados de um estudo anatômico da valva atrioventricular esquerda, realizado em 30 coraçöes aparentemente normais, conservados em formalina, siao comparados aos dados da literatura, tendo por objetivo adequar a nomenclatura e os conceitos anatômicos clássicos aos atuais, baseados na ultra-sonografia e na prática cirúrgica corrente. O presente artigo tratatrá apenas das cúspides, sendo que os demais elementos anatômicos dessa valva atrioventricular esquerda fazem parte de uma "unidades anel aórtico, e um grupo de cúspides posteriores, em relaçäo com a parede posterior do ventrículo esquerdo. A cúspide anterior está separad do grupo de cúspides posteriores, tanto no polo valvar como no inferior, por uma estrutura anatômica bem definida: a "lâmina juncional", superior e inferior, respectivamente. As cúspides do grupo posterior säo designadas pela ordem numeral ordinal, a partir da lâmina juncional superior. Esta nomenclatura tem por objetivo destacar a cúspide como unidade funcional da valva e facilitar as referências ecocardiográficas e cirúrgicas, particularmente nos casos em que mias de 3 cúspides posteriores säo encontradas

Aspectos ultraestruturais da permeabilidade do mesentério de rato a exposiçâo ao ferro coloidal / Ultrastructural aspects of permeability in mouse mesentery expossed to coloidal iron

In previous we could observe that many researches were interested in the phenomena of absorption that occur in the mesothelial that involves the viscerae. We already made some researches empliying some chemical substances like the lanthaum nitrate and the osmium amine. With the utilization of the lanthanum nitrate we came to the conclusion that the penetration of this heavy salt is impeded by the presence of the basement membrane that separates the mesothelial from the connective tissue. This membrane, as observed at that time, is continous that separates the mesothelial from the connective tissue. This membrane, as observed at that time, is continous with the basal lamina located between mesothelial cells. Our observations led us to the conclusion that the salt traveled through the cytoplasm and not in between neighbouring mesothelial cells. The observations made in the material treated with osmjium-amine, were comapred to those made with the employment of the lanthanum nitrate. In general, no reaction was observed in any of the techniques employed, with the exception of some special cases. Int he later the osmium amine reacts in the outer surface of the mesentery but also penetates with no visible reaction, all the way to the connective tissue to react with the elastic layer. In the present paper, where tha colloidal iron was employed, int he mesothelial cells and in the connective tissue. We are comming to a final conclusion that the permeability of different layears of tissues is of a great variety and of a great capacity of selectiveness

Cardiopatia isquêmica com artérias coronárias epicárdicas pérvias: a vasomotricidade das arteríolas do coraçäo / Ischemic heart disease with patent epicardial coronary arteries: the vasomotricity of the heart arterioles

Foi estudada, em animal de experimentaçäo (cäo), a vasomotricidade das arteríolas intramiocárdicas, após a administraçäo de ergotrate (maleato de ergometrina). Foi avaliada a resposta vasomotora da rede arterial coronária, através de moldes plásticos e pelo exame histológico e mesoscópico, de cortes corados pela hematoxilina-eosina, tricrômico de Masson, Weighert-Moure e azo-carmin. Verificou-se uma intensa constriçäo arteriolar, nos coraçöes previamente injetados com ergotrate, caracterizada pelo desaparecimento da "penugem", que representa os pequenos vasos nos moldes plásticos e pela reduçäo do lume vascular e espessamento da parede arteriolar, nos exames histológicos. Concluiu-se que a vasoconstriçäo arteriolar, expressa nos diferentes procedimentos de estudo, pode traduzir a potencialidade dos pequenos vasos intramiocárdicos, de produzir espasmo vascular em condiçöes patológicas específicas, e representarem mecanismo eventual de isquemia miocárdica