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1.
Psychiatr Serv ; 75(1): 48-54, 2024 Jan 01.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-37644830

ABSTRACT

OBJECTIVE: Latin America has undergone major changes in psychiatric services over the past three decades. The authors aimed to assess the availability of service data and changes in psychiatric services in this region during the 1990-2020 period. METHODS: The authors formed a research network to collect data on psychiatric service indicators gathered between 1990 and 2020 from national registries in Argentina, Bolivia, Brazil, Chile, Colombia, Costa Rica, Dominican Republic, Ecuador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Mexico, Panama, Paraguay, Peru, and Uruguay. Indicators included psychiatric beds in psychiatric and general hospitals overall, for children and adolescents, and for forensic populations; residential beds for substance use treatment; treatment slots in residential facilities and day hospitals; and outpatient facilities. RESULTS: Data availability varied among countries, service indicators, and time points. The median prevalence of psychiatric beds decreased in psychiatric hospitals from 5.1 to 3.0 per 100,000 people (-42%) and in general hospitals from 1.0 to 0.8 (-24%). The median prevalence estimates of specialized psychiatric beds for children and adolescents (0.18) and for forensic populations (0.04) remained unchanged. Increases in prevalence were observed for residential beds for substance use treatment (from 0.40 to 0.57, 43% increase), available treatment slots in residential facilities (0.67 to 0.79, 17%), treatment slots in day hospitals (0.41 to 0.54, 32%), and outpatient facilities (0.39 to 0.93, 138%). CONCLUSIONS: The findings indicate that treatment capacity shifted from inpatient to outpatient and community care. Most countries had a bed shortage for acute psychiatric care, especially for children and adolescents and forensic patients. More comprehensive and standardized mental health service registries are needed.


Subject(s)
Mental Health Services , Substance-Related Disorders , Child , Humans , Adolescent , Latin America/epidemiology , Mexico , Guatemala/epidemiology
2.
Brasília; Instituto Veredas; 2021. 300 p.
Monography in Portuguese | PIE | ID: biblio-1413864

ABSTRACT

Desenvolvido entre março e dezembro de 2020, pelo Instituto Cactus em parceria com o Instituto Veredas, o levantamento Caminhos em Saúde Mental oferece um complexo entendimento a respeito do campo da saúde mental, incluindo seu histórico e estruturas no Brasil. Para isso, consideramos os consensos produzidos por organismos internacionais e a própria experiência brasileira ­ que por décadas serviu de modelo para a construção de estratégias comunitárias de cuidado no mundo. Lançado em junho de 2021, o relatório inédito sobre os caminhos de atuação em saúde mental no Brasil teve como objetivo promover um olhar mais amplo e, ao mesmo tempo, aprofundado sobre o tema, com as principais abordagens e desafios para a incidência no campo no país, olhando especialmente para adolescentes e mulheres. As discussões sobre saúde mental estão muito presentes atualmente, em especial no contexto da pandemia de COVID-19. É muito comum que o assunto seja abordado ao se pensar nas dificuldades que as pessoas têm para lidar com suas emoções e sentimentos, por exemplo quando se sentem tristes ou ansiosas além do comum, comprometendo as atividades da vida cotidiana por um período prolongado. Mas afinal, o que é saúde mental? Encontrar respostas para essa questão pode ser um grande desafio, na medida em que há diversos aspectos a considerar e uma infinidade de discursos que buscam conceituar o tema. Ainda assim, logo de partida é indispensável afirmar que a saúde mental não é apenas uma dimensão individual, dependente de fatores biológicos e psíquicos. Ela é o resultado da complexa interação entre esses aspectos individuais e as condições de vida das pessoas, que incluem as relações sociais, o ambiente de crescimento e desenvolvimento, a inclusão produtiva e o acesso a bens materiais e culturais, abrangendo também as possibilidades de participação ativa na vida comunitária. Por esse ângulo, é possível sustentar que a saúde mental, tanto pessoal quanto coletiva, depende da articulação permanente entre os indivíduos, a comunidade e a sociedade em geral, em busca da criação de condições para uma vida digna e uma realidade social mais justa para todos. Ao longo desta publicação será possível acessar, reconhecer e aprofundar estas e outras respostas, partindo também de caminhos que abordam a saúde mental como um campo de conhecimento, de práticas e de políticas públicas de cuidado.


Desarrollado entre marzo y diciembre de 2020, por el Instituto Cactus en colaboración con el Instituto Veredas, la investigación Caminos en Salud Mental ofrece una comprensión compleja del campo de la salud mental, incluyendo su historia y estructuras en Brasil. Para eso, consideramos los consensos producidos por organismos internacionales y la propia experiencia brasileña - que durante décadas sirvió de modelo para la construcción de estrategias de atención comunitaria en el mundo. Lanzado en junio de 2021, el inédito informe sobre los caminos para la acción en salud mental en Brasil tuvo como objetivo promover una mirada más amplia y, al mismo tiempo, profunda sobre el tema, con los principales abordajes y desafíos para la incidencia en el campo en el país, con especial atención a los adolescentes y a las mujeres. Los debates sobre salud mental están muy presentes hoy en día, especialmente en el contexto de la pandemia COVID-19. Es muy común que se aborde el tema cuando se piensa en las dificultades que tienen las personas para lidiar con sus emociones y sentimientos, por ejemplo, cuando se sienten tristes o ansiosas más allá de lo común, lo que compromete las actividades de la vida diaria durante un período prolongado. ¿Qué es la salud mental? Encontrar respuestas a esta pregunta puede ser un desafío, ya que hay varios aspectos que considerar y multitud de discursos que intentan conceptualizar el tema. Aun así, desde el principio es esencial afirmar que la salud mental no es sólo una dimensión individual, dependiente de factores biológicos y psicológicos. Es el resultado de la compleja interacción entre estos aspectos individuales y las condiciones de vida de las personas, que incluyen las relaciones sociales, el entorno de crecimiento y desarrollo, la inclusión productiva y el acceso a los bienes materiales y culturales, incluyendo también las posibilidades de participación activa en la vida comunitaria. Desde este ángulo, es posible sostener que la salud mental, tanto personal como colectiva, depende de la articulación permanente entre los individuos, la comunidad y la sociedad en general, en busca de la creación de condiciones para una vida digna y una realidad social más justa para todos. A lo largo de esta publicación, será posible acceder, reconocer y profundizar estas y otras respuestas, partiendo también de caminos que abordan la salud mental como campo de saberes, prácticas y políticas públicas de cuidado.


Developed between March and December 2020, by the Cactus Institute in partnership with the Veredas Institute, the survey Paths in Mental Health offers a complex understanding of the mental health field, including its history and structures in Brazil. For this, we consider the consensus produced by international organizations and the Brazilian experience itself - which for decades served as a model for the construction of community care strategies in the world. Launched in June 2021, the unprecedented report on the ways to act in mental health in Brazil aimed to promote a broader and, at the same time, deeper look at the theme, with the main approaches and challenges for the incidence in the field in the country, looking especially at teenagers and women. Discussions about mental health are very present nowadays, especially in the context of the COVID-19 pandemic. It is very common for the subject to be brought up when thinking about the difficulties people have in dealing with their emotions and feelings, for example when they feel unusually sad or anxious, compromising the activities of daily living for a prolonged period. So what is mental health? Finding answers to this question can be a great challenge, as there are several aspects to consider and a multitude of discourses that seek to conceptualize the theme. Still, from the outset, it is essential to state that mental health is not only an individual dimension, dependent on biological and psychological factors. It is the result of the complex interaction between these individual aspects and people's living conditions, which include social relations, the environment for growth and development, productive inclusion, and access to material and cultural goods, including also the possibilities of active participation in community life. From this angle, it is possible to argue that mental health, both personal and collective, depends on the permanent articulation between individuals, the community, and society in general, in search of the creation of conditions for a dignified life and a fairer social reality for all. Throughout this publication, it will be possible to access, recognize, and deepen these and other answers, starting also from paths that approach mental health as a field of knowledge, practices, and public policies of care.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Mental Health , Psychosocial Impact , COVID-19/psychology , Mental Health Services , Brazil
3.
Saúde Soc ; 28(3): 40-53, jul.-set. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1043387

ABSTRACT

Resumo Este artigo apresenta e resume os principais achados em relação às repercussões do Programa de Volta para Casa nos territórios existenciais de seus beneficiários. Para isso, insere-se no bojo dos estudos internacionais e nacionais sobre o impacto das políticas públicas e avaliação do próprio beneficiário sobre elas. Dado o volume e a extensão dos dados, optou-se por apresentar análises a partir das narrativas construídas, elencando-se quatro aspectos: história de vida, autonomia, o que o dinheiro faz poder e relação com a rede de saúde. Considerando que os(as) participantes contam com anos ininterruptos de internação psiquiátrica, os achados evidenciaram um perfil de pessoas majoritariamente em situação de vulnerabilidade socioeconômica, com predominância de raça/cor negra e baixa escolaridade. O histórico de exclusão e negligência, portanto, teria contribuído para o adoecimento, reclusão e permanência em instituições fechadas. Pode-se afirmar que o Programa de Volta para Casa, associado à moradia, possibilitou a essas pessoas em processo de desinstitucionalização o aumento de poder contratual quanto ao cuidado de si, ao estabelecimento de relações afetivas, à circulação na cidade, ao consumo de bens e serviços e, consequentemente, maior capacidade de expressão, comunicação e posicionamento crítico. Foi possível observar novas esferas de negociação engendradas pelo recebimento do dinheiro.


Abstract This article presents and summarizes some of the main findings of the research about the repercussions of the De Volta para Casa Program (PVC - Back Home Program) at beneficiaries' existential territories, in the field of international and national studies on public policies and their evaluation by the beneficiary's perspective. Due to data volume and extent, the analysis of structured narratives is presented in four main aspects: history of life, autonomy, in which form money has provided and provides power, and the relation with health services. Considering that the beneficiaries participating in the research have been in psychiatric hospitals for many uninterrupted years, the findings showed a profile of people mostly in socioeconomic vulnerability, with predominance of black color and low level of education. Therefore, the history of exclusion and neglect could have contributed to illness, confinement and permanence in closed institutions. It can be stated that the PVC, associated with housing, enabled these people in deinstitutionalization process to increase their bargaining power related to care of themselves, to establish and maintain emotional relationships, to circulate in the city, to consume goods and services. Consequently, greater capacity for expression, communication and critical positioning was observed. Also, the receipt of money engendered new spheres of negotiation.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Public Policy , Program Evaluation , Mental Health , Community Participation , Deinstitutionalization
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