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Preprint in Portuguese | SciELO Preprints | ID: pps-7285

ABSTRACT

Introduction: SARS-CoV-2 began in 2020 and caused important changes in the number of transplants performed in hospitals and in the protocols for admitting candidates to perform the procedure. The Brazilian Association of Organ Transplantation (ABTO) recommends not performing transplants from donors with active COVID-19 infection, positive test results or with Severe Acute Respiratory Syndrome. The hepatic repercussions related to COVID-19 are presented in some reports in the medical literature. Liver changes resulting from other corona viruses such as SARS-CoV and MERS-CoV are well documented. The Hospital de Clínicas of the State University of Campinas is a tertiary center that performs solid organ transplants. Objectives: To carry out a perioperative, retrospective, descriptive analysis of liver transplants in the context of the SARS-CoV-2 pandemic carried out at the Hospital das Clínicas of the State University of Campinas from March 2020 to July 2021. Materials and Methods: Retrospective, descriptive, longitudinal cohort study based on the review of medical records of patients undergoing liver transplantation in the context of the SARS-CoV-2 pandemic from March 2020 to July 2021 at the clinical hospital of the State University of Campinas. Results: Retrospective analysis was performed on 57 patients in the period. Only 1 patient needed to be excluded because he was under 18 years old. Of the 56 patients, 52 underwent RT-PCR laboratory testing and chest tomography (CT). Of these 52 patients, only 2 tested positive, one pre-transplant (TX) and one post-operatively (post-op). Regarding chest CT scans, none of them showed typical changes for COVID pre-TX, in the post-op 4 patients presented typical chest CT scans. The average age was 55.86 years. The mortality rate was 38% and no deaths were attributed to COVID 19. The average MELD-Na scale was 20.94. Conclusion: The present study carried out at the Hospital de Clínicas da Unicamp analyzed the clinical, laboratory and radiological association to better elucidate the variables determined by COVID-19 in its diagnosis and in-hospital management. It is concluded that the SARS-CoV-2 pandemic had an impact on the routine of liver transplantation worldwide and on the service in which the study was carried out.


Introdução: A pandemia causada pelo SARS-CoV-2 teve início no ano de 2020 e ocasionou mudanças importantes no número de transplantes realizados nos hospitais e nos protocolos de admissão de candidatos para realização do procedimento. A Associação Brasileira de Transplante de Orgãos (ABTO) recomendava não realizar transplante de doadores com infecção COVID-19 ativa, teste positivo ou com Síndrome Respiratória Aguda Grave. As repercussões hepáticas relacionadas a COVID-19 são apresentadas em alguns relatos presentes na literatura médica. Estão bem documentadas as alterações hepáticas decorrentes de outros coronavírus tais como SARS-CoV e MERS-CoV. O Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas é um centro terciário que realiza transplantes de órgãos sólidos. Objetivos: Realizar a análise retrospectiva descritiva perioperatória dos transplantes hepáticos no contexto da pandemia por SARS-CoV-2 realizados no hospital das clínicas da Universidade Estadual de Campinas no período de Março de 2020 a Julho de 2021. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo de coorte longitudinal baseado na revisão dos prontuários dos pacientes submetidos ao transplante hepático no contexto da pandemia por SARS-CoV-2 no período de Março de 2020 a Julho de 2021 no hospital de clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Resultados: A análise retrospectiva foi realizada em 57 pacientes no período. Apenas 1 paciente precisou ser excluído por ter menos de 18 anos. Dos 56 pacientes, 52 realizaram coleta do exame laboratorial RT-PCR e tomografia (TC) de tórax. Desses 52 pacientes apenas 2 positivaram o exame, um pré transplante (TX) e um no pós-operatório (pós-op). Em relação às TC de tórax nenhuma apresentava alterações típicas para COVID pré TX, no pós-op 4 pacientes apresentaram TC típicas. A média de idade foi de 55,86 anos. A taxa de mortalidade foi de 38% e nenhum óbito foi atribuído ao COVID 19. A escala de MELDNa média foi de 20,94. Conclusão: O presente estudo realizado no Hospital de Clínicas da Unicamp analisou a associação clínica, laboratorial e radiológica para melhor elucidar as variáveis determinadas pela COVID-19 no seu diagnóstico e manejo intra-hospitalar. Conclui-se que a pandemia por SARS-CoV-2 teve impacto na rotina de realização do transplante hepático mundialmente e no serviço no qual o estudo foi realizado.

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