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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 295-295, abr-jun., 2020. ilus.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117800

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A Odontologia assume grande importância nas ações preventivas, eliminação de processos inflamatórios e infecciosos que possam contribuir para prejuízos aos pacientes com cardiopatas congênitos, grupo de alto risco para Endocardite Infecciosa (EI), segundo a American Heart Association (AHA). Para tanto, devem ser realizadas condutas mínimas de intervenção Odontológica preventiva e curativa para evitar complicações cardíacas graves e comprometimentos sistêmicos. Relato de caso: Paciente gênero feminino, 4 anos, portadora de Isomerismo Atrial esquerdo, Atresia Tricúspide, Comunicação inter Atrial do Seio Venoso, Comunicação inter Ventricular, Estenose Pulmonar e disfunção sistólica do ventrículo principal, em programação para cirurgia cardíaca, e internada com diagnóstico de abcesso cerebral. Após drenagem do abcesso e coleta de hemocultura, foi solicitado avaliação odontológica. Ao exame clínico intra oral, foram detectadas múltiplas cáries dentárias e inflamação gengival generalizada com indicação de tratamento odontológico sob anestesia geral, para remoção de focos infecciosos bucais. O tratamento odontológico foi realizado no Centro Cirúrgico sob anestesia geral e adminstrado antibiótico profilático uma hora antes do procedimento para prevenção de EI. Foi realizado remoção de cáries dentárias, posteriormente restaurados com resina composta e exodontias que foram suturadas com fio absorvível. Ao término do tratamento odontológico, a paciente foi extubada e encaminhada para a sala de recuperação pós anestésica, sem intercorrências. A paciente foi então, liberada para a realização da cirurgia cardíaca. Considerações finais: A remoção de focos infecciosos bucais pode evitar prejuízos ou agravo do quadro clínico cardíaco, principalmente em pacientes de alto risco de EI e sempre deve ser realizada orientação de higiene bucal como método preventivo.


Subject(s)
Child , Dentistry , Heart Diseases
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 296-296, abr-jun., 2020.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117803

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A anticoagulação é utilizada na prevenção de eventos tromboembólicos e indicada a diversos pacientes, inclusive valvopatas com prótese metálica, porém seu uso aumenta o risco de sangramento em procedimentos cirúrgicos. RELATO de CASO: paciente gênero masculino, 40 anos, valvopata aórtico-mitral por etiologia reumática com três cirurgias prévias, flutter atrial, miocardiopatia valvar, lesão hepática aguda com prótese metálica mitral internado na enfermaria de um hospital terciário para cirúrgica de retroca valvar e em uso de anticoagulante enoxaparina 70mg 2 vezes ao dia. Foi solicitada avaliação odontológica prévia a cirurgia cardíaca. No exame físico extraoral, paciente contactuante e deambulante e no exame físico intraoral (EFIO), dentado parcial superior e inferior, com presença de cárie e cálculo dentário. Na radiografia panorâmica e periapical, imagem radiolúcida sugestiva de lesão periapical em primeiro molar superior direito com tratamento endodôntico insatisfatório. Optado por remoção do foco infeccioso bucal para posterior liberação para cirurgia cardíaca. A exodontia foi realizada e evoluiu sem intercorrências. Entretanto, no terceiro dia de pós-operatório, paciente retorna com hemorragia bucal. Em EFIO, presença de coágulo mal formado e sangramento ativo na região da exodontia. A conduta realizada foi anestesia local, remoção de coágulo mal formado, curetagem periapical, nova sutura oclusiva da região e curativo local com antifibrinolitico. Novos episódios de sangramento ocorreram no pós operatório, totalizando cinco reabordagens cirúrgicas com o uso de hemostáticos locais e suturas oclusivas, mas sem sucesso. Foi discutido com equipe médica e optado por suspensão do anticoagulante para controle da hemorragia bucal por 48 horas. RESULTADO: Após intervenção odontológica associada a suspensão de medicação, paciente evoluiu sem outros episódios hemorrágicos e com cicatrização da região. Considerações finais: O caso enfatiza a importância da interação entre cirurgião dentista e equipe médica no controle de hemorragia bucal intensa após exodontia em paciente cardiopata grave em uso de anticoagulação de forma eficiente.


Subject(s)
Surgery, Oral , Oral Hemorrhage , Anesthesia, Local , Anticoagulants
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