Pesquisa de opinião com usuários de serviços de assistência domiciliar contratados no pós-alta hospitalar (home care) / Quality evaluation of assistance services (home care)

Os serviços de Assistência Domiciliar surgiram para atender os cuidados paliativos necessários a pacientes com doenças crônicas e internação de longa duração. Com o aumento da média de vida da população, surgiu a necessidade de voltar esses serviços para pessoas portadoras de doenças próprias do envelhecimento. Em hospital de cardiologia, tais serviços são continuamente utilizados a fim de assegurar a recuperação do paciente em domicílio no pós-alta hospitalar, sendo também um serviço de apoio à família na orientação para o cuidar do paciente. O serviço de Assistência Domiciliar é solicitado pela equipe multiprofissional (médico, enfermeira, nutricinista, fisioterapeuta e psicóloga) durante o período de internação hospitalar do paciente, com a participação de familiar nomeado cuidador, centralizando a coordenação dessa atividade no assistente social. A necessidade da avaliação do cumprimento do atendimento com qualidade desses serviços e da satisfação do cuidador do paciente com relação a esses serviços surgiu diante do compromisso do hospital com a recuperação do paciente...

Qualidade de vida de portadores de disritmia cardíaca submetidos à tratamento cirúrgico / Quality of life of patients with cardiac arrhythmia submitted to surgical treatment

Foram estudados dentre 37 doentes submetidos a tratamento cirúrgico de taquicardia ventricular, 17 residentes na regiäo metropolitana de Säo Paulo. Procurou-se caracterizar a extensäo dos benefícios obtidos nas cirurgias a nível individual% familiar e social. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (70%); 70% eram casados, 65% tinham idade superior a 50 anos; 76% previdenciários, 70% com escolaridade primária e, portanto, de baixa renda familiar (1,6 salários mínimos per capita). A nível individual, 65% foram portadores de insuficiência coronária crônica, sendo que a ampla maioria - 16 pacientes - declararam sentir-se bem e seguros com o tratamento. Apesar disso, 65% foram aposentados por invalidez, passando a trabalhar no setor informal, retornando os restantes à antiga atividade. Assim, 60% continuam contribuindo diretamente para o orçamento familiar. A maioria dos enfermos, portanto, encontrava-se com relacionamento familiar e social satisfatório