Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add more filters










Database
Language
Publication year range
1.
GE Port J Gastroenterol ; 31(4): 225-235, 2024 Aug.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-39022303

ABSTRACT

Pancreatic neuroendocrine tumors (panNETs) are a group of neoplasms with heterogenous biological and clinical phenotypes. Although historically regarded as rare, the incidence of these tumors has been increasing, mostly owing to improvements in the detection of small, asymptomatic tumors with imaging. The heterogeneity of these lesions creates significant challenges regarding diagnosis, staging, and treatment. Endoscopic ultrasound (EUS) has improved the characterization of pancreatic lesions. Furthermore, EUS nowadays has evolved from a purely diagnostic modality to allow the performance of minimally invasive locoregional therapy for pancreatic focal lesions. The choice of treatment as well as the treatment goals depend on several factors, including tumor secretory status, grading, staging, and patient performance status. Surgery has been the mainstay for the management of these patients, particularly for localized, low-grade, large panNETs >2 cm. Over the last decade, a significant body of evidence has been accumulated evaluating the role of EUS for the ablative therapy of panNETs, namely by the use of chemoablative agents and radiofrequency. Although endoscopic techniques are not routinely recommended by international guidelines, they may be considered for the treatment of smaller lesions in patients who are unwilling or unfit for pancreatic surgery. In this review, we summarize the existing evidence on the interventional techniques for the treatment of patients with panNETs, focusing on the EUS-guided and surgical approaches.


Os tumores neuroendócrinos do pâncreas (panNETs) são um grupo de neoplasias com comportamento biológico e clínico heterogéneo. Embora historicamente considerados raros, a incidência desses tumores tem aumentado, algo que se atribui principalmente à melhoria na deteção de pequenos tumores assintomáticos em exames de imagem. A heterogeneidade destas lesões cria desafios significativos no que respeita ao seu diagnóstico, estadiamento e tratamento. A ultrassonografia endoscópica melhorou a caracterização das lesões pancreáticas. Concomitantemente, a ultrassonografia endoscópica, para além da vertente diagnóstica, evoluiu no sentido do desenvolvimento de capacidades terapêuticas, permitindo a realização de terapêutica locorregional de lesões pancreáticas focais de forma minimamente invasiva.A seleção do tratamento, bem como a definição dos seus objetivos, depende de diversos fatores, incluindo a atividade secretora da neoplasia, a sua atividade mitótica, o estadiamento e o status funcional do doente. A cirurgia é considerada a pedra basilar do tratamento destes doentes, particularmente para panNETs localizados, de baixo grau, com >2 cm. Ao longo da última década foi gerado um conjunto significativo de evidência relativamente ao papel da ultrassonografia endoscópica na terapêutica ablativa dos panNETs, nomeadamente através da utilização de agentes quimioablativos e de radiofrequência. Embora as recomendações internacionais não recomendem a utilização rotineira destas técnicas para o tratamento dos panNETs, as mesmas podem ser consideradas no tratamento de lesões de menores dimensões em doentes que não desejem ou que sejam considerados inaptos para cirurgia pancreática. Esta revisão visa resumir a evidência existente relativa às técnicas de intervenção para o tratamento de pacientes com panNETs, com foco nas abordagens cirúrgica e guiada por ultrassonografia endoscópica.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...