Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add more filters











Publication year range
1.
Cad Saude Publica ; 40(8): e00008024, 2024.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-39292131

ABSTRACT

This study aimed to analyze the relationship between disrespect and abuse during labor and the risk of postpartum depression. This is a cross-sectional study carried out with women from the rural and urban areas of Caxias, Maranhão State, Brazil. Postpartum depression was considered the dependent variable, assessed using the Edinburgh Postnatal Depression Scale. The independent variables were sociodemographic characteristics, mental health history, behavioral aspects, obstetric characteristics and self-perception of disrespect and abuse during labor. Pearson's chi-square test and multiple logistic regression were used to assess the association between postpartum depression and disrespect and abuse during labor. A total of 190 women were interviewed. The prevalence of postpartum depression was 16.3%. The occurrence of at least one type of disrespect and abuse during labor was 97.4%, with health system conditions and restrictions predominating (94.7%). More than half of the women (66.3%) suffered two forms of disrespect and abuse during labor, while three or more forms were reported by 22.6%. Suffering two (adjustedOR = 3.01; 95%CI 1.08-8.33) and three or more forms of disrespect and abuse during labor (adjustedOR = 3.41; 95%CI: 1.68-24.40) increased the chance of postpartum depression. There was a significant association between disrespect and abuse during labor and postpartum depression, and dignified and respectful care for women during childbirth were found to reduce the risk of postpartum depression symptoms.


O objetivo deste estudo é analisar a relação entre desrespeito e abuso durante o parto e o risco de depressão pós-parto. Trata-se de estudo transversal, realizado com mulheres das zonas rural e urbana de Caxias, Maranhão, Brasil. Considerou-se a depressão pós-parto como variável dependente, avaliada pela Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo. As variáveis independentes foram características sociodemográficas, antecedentes de saúde mental, aspectos comportamentais, características obstétricas e autopercepção do desrespeito e abuso durante o parto. Empregou-se o teste do qui-quadrado de Pearson e a regressão logística múltipla para avaliar a associação entre depressão pós-parto e desrespeito e abuso durante o parto. Foram entrevistadas 190 mulheres. A depressão pós-parto apresentou prevalência de 16,3%. A ocorrência de pelo menos um tipo de desrespeito e abuso durante o parto foi de 97,4%, com predomínio das condições do sistema de saúde e restrições (94,7%). Mais da metade das mulheres (66,3%) foram submetidas a dois tipos de desrespeito e abuso durante o parto, enquanto três ou mais formas foram relatadas por 22,6%. Sofrer duas (ORajustada = 3,01; IC95%: 1,08-8,33) e três ou mais formas de desrespeito e abuso durante o parto (ORajustada = 3,41; IC95%: 1,68-24,40) aumentou a chance da ocorrência de depressão pós-parto. Houve associação significativa entre desrespeito e abuso durante o parto e depressão pós-parto, e o atendimento digno e respeitoso às mulheres durante o parto pode reduzir os riscos da sintomatologia de depressão pós-parto.


El objetivo de este estudio fue analizar la relación entre la falta de respeto y el abuso durante el parto y el riesgo de depresión posparto. Se trata de un estudio transversal, realizado con mujeres de la zona rural y urbana de Caxias, Maranhão, Brasil. La depresión posparto fue considerada como una variable dependiente, evaluada por la Escala de Depresión Posnatal de Edimburgo. Las variables independientes fueron características sociodemográficas, antecedentes de salud mental, aspectos comportamentales, características obstétricas y autopercepción de falta de respeto y el abuso durante el parto. Se empleó la prueba de chi-cuadrado de Pearson y la regresión logística múltiple para evaluar la asociación entre depresión posparto y falta de respeto y el abuso durante el parto. Se entrevistó a 190 mujeres. La depresión posparto tuvo una prevalencia del 16,3%. La ocurrencia de al menos un tipo de falta de respeto y el abuso durante el parto fue del 97,4%, con predominio de las condiciones del sistema de salud y restricciones (94,7%). Más de la mitad de las mujeres (66,3%) padecieron dos tipos de falta de respeto y el abuso durante el parto, mientras que tres o más formas fueron referidas por el 22,6%. Sufrir dos (ORajustado = 3,01; IC95%: 1,08-8,33) y tres o más formas de falta de respeto y el abuso durante el parto (ORajustado = 3,41; IC95%: 1,68-24,40) aumentó la posibilidad de que se produjera depresión posparto. Hubo una asociación significativa entre falta de respeto y el abuso durante el parto y depresión posparto, y una atención digna y respetuosa a las mujeres durante el parto puede reducir los riesgos de los síntomas de depresión posparto.


Subject(s)
Depression, Postpartum , Socioeconomic Factors , Humans , Female , Depression, Postpartum/epidemiology , Depression, Postpartum/psychology , Depression, Postpartum/etiology , Cross-Sectional Studies , Adult , Brazil/epidemiology , Pregnancy , Young Adult , Risk Factors , Professional-Patient Relations , Prevalence , Adolescent , Labor, Obstetric/psychology , Urban Population , Rural Population/statistics & numerical data
2.
Cad Saude Publica ; 39(5): e00236922, 2023.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-37162118

ABSTRACT

This study aims to map, within the scientific literature, the relationship between disrespect and abuse during childbirth and the occurrence of postpartum depression. This is a scoping review designed in accordance with the recommendations of the Joanna Briggs Institute. The search was performed in Embase, LILACS, MEDLINE, PsycINFO, Web of Science, and in the CAPES Portal of Theses and Dissertations. We included studies that investigated the relationship between disrespect and abuse during childbirth with postpartum depression, considering cases diagnosed by physicians and by self-reports via validated scales, without restrictions regarding the year of publication and language. A total of 3,399 publications were identified and, after removing the duplicates and reading the title, abstracts, and the full-texts, seven articles were selected to integrate this review. Studies were published from 2017 onward, in four countries. Women who had experienced disrespect and abuse during childbirth were more likely to experience symptoms of postpartum depression. A standard terminology is necessary for disrespectful and abusive care during childbirth, as well as the elaboration of a measurement instrument that is universally accepted.


O objetivo deste estudo foi mapear na literatura científica a relação entre desrespeito e abuso no parto e a ocorrência da depressão pós-parto. Trata-se de uma revisão de escopo elaborada de acordo com as recomendações do Instituto Joanna Briggs. As buscas foram realizadas nas bases de dados Embase, LILACS, MEDLINE, PsycINFO e Web of Science e no Portal de Teses e Dissertações da CAPES. Foram incluídos estudos que investigaram a relação entre desrespeito e abuso no parto e depressão pós-parto. Foram considerados como depressão os casos diagnosticados pelo médico e os autorrelatos por meio de escalas validadas, sem restrições quanto ao ano de publicação e ao idioma. Identificaram-se 3.399 publicações e, após remoção de duplicatas, leitura de título, resumo e textos completos, houve seleção de sete artigos para integrar esta revisão. Os estudos foram publicados a partir de 2017 e somente em quatro países. As mulheres que tiveram experiências de desrespeito e abuso no parto foram mais propensas a apresentar sintomas de depressão pós-parto. Faz-se necessária uma terminologia padrão para a assistência desrespeitosa e abusiva no parto, bem como a elaboração de instrumento para mensuração que seja aceito universalmente.


El objetivo de este estudio fue identificar en la literatura científica la relación entre la falta de respeto y el abuso durante el parto y la ocurrencia de depresión posparto. Esta es una revisión de alcance realizada según las recomendaciones del Instituto Joanna Briggs. Las búsquedas se realizaron en las bases de datos Embase, LILACS, MEDLINE, PsycINFO y Web of Science y en el Portal de Disertaciones y Tesis de la CAPES. Se incluyeron estudios que investigaron la relación entre la falta de respeto y el abuso durante el parto y la depresión posparto, y se consideró como depresión los casos diagnosticados por el médico y autorreportados mediante escalas validadas, sin restricción de año de publicación o idioma. Se identificaron 3.399 publicaciones y, después de eliminar los duplicados y analizar el título, el resumen y los textos completos, se seleccionaron siete artículos para componer esta revisión. Los estudios se publicaron a partir de 2017, solamente en cuatro países. Las mujeres que tuvieron experiencias de falta de respeto y abuso durante el parto tenían más probabilidades de presentar síntomas de depresión posparto. Se necesita una terminología estándar para la atención del parto irrespetuosa y abusiva, así como el desarrollo de un instrumento de medición que sea universalmente aceptado.


Subject(s)
Depression, Postpartum , Female , Humans , Pregnancy , Brazil , Parturition , Delivery, Obstetric , Language
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(5): e00236922, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439769

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi mapear na literatura científica a relação entre desrespeito e abuso no parto e a ocorrência da depressão pós-parto. Trata-se de uma revisão de escopo elaborada de acordo com as recomendações do Instituto Joanna Briggs. As buscas foram realizadas nas bases de dados Embase, LILACS, MEDLINE, PsycINFO e Web of Science e no Portal de Teses e Dissertações da CAPES. Foram incluídos estudos que investigaram a relação entre desrespeito e abuso no parto e depressão pós-parto. Foram considerados como depressão os casos diagnosticados pelo médico e os autorrelatos por meio de escalas validadas, sem restrições quanto ao ano de publicação e ao idioma. Identificaram-se 3.399 publicações e, após remoção de duplicatas, leitura de título, resumo e textos completos, houve seleção de sete artigos para integrar esta revisão. Os estudos foram publicados a partir de 2017 e somente em quatro países. As mulheres que tiveram experiências de desrespeito e abuso no parto foram mais propensas a apresentar sintomas de depressão pós-parto. Faz-se necessária uma terminologia padrão para a assistência desrespeitosa e abusiva no parto, bem como a elaboração de instrumento para mensuração que seja aceito universalmente.


El objetivo de este estudio fue identificar en la literatura científica la relación entre la falta de respeto y el abuso durante el parto y la ocurrencia de depresión posparto. Esta es una revisión de alcance realizada según las recomendaciones del Instituto Joanna Briggs. Las búsquedas se realizaron en las bases de datos Embase, LILACS, MEDLINE, PsycINFO y Web of Science y en el Portal de Disertaciones y Tesis de la CAPES. Se incluyeron estudios que investigaron la relación entre la falta de respeto y el abuso durante el parto y la depresión posparto, y se consideró como depresión los casos diagnosticados por el médico y autorreportados mediante escalas validadas, sin restricción de año de publicación o idioma. Se identificaron 3.399 publicaciones y, después de eliminar los duplicados y analizar el título, el resumen y los textos completos, se seleccionaron siete artículos para componer esta revisión. Los estudios se publicaron a partir de 2017, solamente en cuatro países. Las mujeres que tuvieron experiencias de falta de respeto y abuso durante el parto tenían más probabilidades de presentar síntomas de depresión posparto. Se necesita una terminología estándar para la atención del parto irrespetuosa y abusiva, así como el desarrollo de un instrumento de medición que sea universalmente aceptado.


This study aims to map, within the scientific literature, the relationship between disrespect and abuse during childbirth and the occurrence of postpartum depression. This is a scoping review designed in accordance with the recommendations of the Joanna Briggs Institute. The search was performed in Embase, LILACS, MEDLINE, PsycINFO, Web of Science, and in the CAPES Portal of Theses and Dissertations. We included studies that investigated the relationship between disrespect and abuse during childbirth with postpartum depression, considering cases diagnosed by physicians and by self-reports via validated scales, without restrictions regarding the year of publication and language. A total of 3,399 publications were identified and, after removing the duplicates and reading the title, abstracts, and the full-texts, seven articles were selected to integrate this review. Studies were published from 2017 onward, in four countries. Women who had experienced disrespect and abuse during childbirth were more likely to experience symptoms of postpartum depression. A standard terminology is necessary for disrespectful and abusive care during childbirth, as well as the elaboration of a measurement instrument that is universally accepted.

4.
Mundo Saúde (Online) ; 47: e13932022, 2023.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443850

ABSTRACT

A violência contra a mulher é considerada um problema de saúde pública em decorrência de sua magnitude e transcendência no mundo. Assim, estudos sobre a temática são relevantes para subsidiar a articulação de ações de prevenção, redução dos casos e atenção às vítimas. O objetivo desse estudo foi analisar os casos de violência contra a mulher no estado do Maranhão, no período de 2011 a 2019. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, ecológica e com abordagem quantitativa, realizada a partir de dados secundários de notificações de violência contra mulheres em idade reprodutiva (10 a 49 anos), obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Foram registrados 12.275 casos no estado, com predomínio dos episódios de vitimização entre mulheres na faixa etária de 20 a 29 anos (n=3.863; 31,5%), na raça parda (n= 8.883; 72,4%) e com escolaridade entre a 5º e 8ª série do ensino fundamental (n= 3.200; 26,1%). Verificou-se o predomínio de violência contra a mulher perpetrada de repetição (n= 4.784; 39,0%), com ocorrência na residência da vítima (n= 8.374; 68,2%), sendo praticada sobretudo na forma de violência física (n= 8.239; 67,1%) e tendo parceiro íntimo como principal perpetrador. Além disso, notou-se um número elevado de campos em branco nas informações referentes ao encaminhamento da vítima para o setor saúde. Os resultados apresentados mostram a relevância da violência contra a mulher, a prevalência, recorrência e gravidade no estado do Maranhão, evidenciando a necessidade de intervenções mais efetivas.


Violence against women is considered a public health problem due to its magnitude and transcendence in the world. Thus, studies on the subject are relevant to support the creation of actions toward prevention, the reduction of cases, and care for victims. The objective of this study was to analyze cases of violence against women in the state of Maranhão, from 2011 to 2019. This is a descriptive, cross-sectional, ecological study with a quantitative approach, carried out from secondary data of notifications of violence against women of reproductive age (10 to 49 years old), obtained from the Notifiable Diseases Information System of the Department of Informatics of the Unified Health System. A total of 12,275 cases were registered in the state, with a predominance of victimization episodes among women aged 20 to 29 years (n=3,863; 31.5%), of mixed race (n=8,883; 72.4%), and with an education between the 5th and 8th grades of elementary school (n= 3,200; 26.1%). There was a predominance of violence against women perpetrated repeatedly (n= 4,784; 39.0%), occurring in the victim's residence (n= 8,374; 68.2%), practiced mainly in the form of physical violence ( n= 8,239; 67.1%), and having an intimate partner as the main perpetrator. In addition, there was a high number of blank fields in the information regarding the referral of the victim to the healthcare sector. The results presented show the relevance of violence against women, its prevalence, recurrence, and severity in the state of Maranhão, highlighting the need for more effective interventions.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL