Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add more filters










Publication year range
1.
BEPA, Bol. epidemiol. paul. (Impr.) ; 21(221): e40303, 2024.
Article in Portuguese | CONASS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-CTDPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1553080

ABSTRACT

A hepatite C é uma das principais causas de doença hepática crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. Estima-se que 58 milhões de pessoas tenham infecção crônica com cerca de 1,5 milhão de novas infecções por ano. Em 2016, a OMS estipulou a meta de eliminar as hepatites virais até 2030, reduzindo em 90% as novas infecções e em 65% as mortes. Este relato de experiência se propõe a apresentar os avanços no diagnóstico e tratamento da hepatite C no período de 2000 a 2023 e discutir os desafios ainda presentes para atingir a meta da OMS. O diagnóstico da Hepatite C envolve o uso de técnicas sorológicas para a triagem e de biologia molecular para confirmação do diagnóstico, além de avaliar a eficácia do tratamento. O único tratamento disponível até 2011 era a combinação de Interferon alfa peguilado e Ribavirina. A disponibilidade e a evolução das drogas antivirais de ação direta a partir de 2011 contribuíram com o avanço no tratamento, apresentando alta eficácia, período mais curto de terapia, menos contraindicações e poucos efeitos adversos. Mesmo com esses avanços, apenas 20% das pessoas que vivem com Hepatite C no mundo foram diagnosticadas e 7% receberam tratamento. Conclui-se por tanto que para atingir a meta da OMS será necessário um diagnóstico acessível e rápido, no local de atendimento, além de campanhas de triagem e tratamento em massa como parte do programa de vigilância nacional desse agravo.


A hepatite C é uma das principais causas de doença hepática crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. Estima-se que 58 milhões de pessoas tenham infecção crônica com cerca de 1,5 milhão de novas infecções por ano. Em 2016, a OMS estipulou a meta de eliminar as hepatites virais até 2030, reduzindo em 90% as novas infecções e em 65% as mortes. Este relato de experiência se propõe a apresentar os avanços no diagnóstico e tratamento da hepatite C no período de 2000 a 2023 e discutir os desafios ainda presentes para atingir a meta da OMS. O diagnóstico da Hepatite C envolve o uso de técnicas sorológicas para a triagem e de biologia molecular para confirmação do diagnóstico, além de avaliar a eficácia do tratamento. O único tratamento disponível até 2011 era a combinação de Interferon alfa peguilado e Ribavirina. A disponibilidade e a evolução das drogas antivirais de ação direta a partir de 2011 contribuíram com o avanço no tratamento, apresentando alta eficácia, período mais curto de terapia, menos contraindicações e poucos efeitos adversos. Mesmo com esses avanços, apenas 20% das pessoas que vivem com Hepatite C no mundo foram diagnosticadas e 7% receberam tratamento. Conclui-se por tanto que para atingir a meta da OMS será necessário um diagnóstico acessível e rápido, no local de atendimento, além de campanhas de triagem e tratamento em massa como parte do programa de vigilância nacional desse agravo.

2.
Bepa - Boletim Epidemiológico Paulista ; 12(139): 1-9, julho 2015. map, graf
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-CTDPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-CVEPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1060551

ABSTRACT

O estudo avaliou a rotina do laboratório de Hepatites Virais do Laboratório Central do Instituto Adolfo Lutz - IAL Central, coordenador da Rede Estadual de Diagnóstico Molecular de São Paulo, no período de março de 2012 a março de 2013. O IAL Central atende a demanda das Regiões do ABCD, Vale do Paraíba, Vale do Ribeira, Franco da Rocha e na capital os atendimentos do Hospital São Paulo (Unifesp). Os exames realizados foram a quantificação da carga viral do VHC (HCVQT) por Real Time PCR Abbott® e a genotipagem (HCVG) utilizando o kit Versant® HCV genotype Inno-LiPA Assay (Siemens). Foram recebidas e analisadas 7.377 amostras no período, sendo que 12,2% dos pedidos foram cancelados, principalmente por: cadastro indevido, qualidade da amostra, volume insuficiente de amostra para realizar o teste. Dos exames realizados, a proporção de amostras encaminhadas pelas regiões foram: ABCD e município de São Paulo (50,9%), Vale do Paraíba (26,3%), Campinas (8,6%), Botucatu (7,7%), Franco da Rocha (6,1%) e Vale do Ribeira (0,4%). Os pacientes apresentaram mediana de idade de 49 anos e 57% eram do sexo masculino. O genótipo mais frequente foi o um (1) com 71,3%. Já o teste HCVQT apresentou mediana de carga viral de 3,28 log. (1.933,5UI/mL). O tempo médio de liberação de exames foi de 16 dias para HCVG e 12 para HCVQT. Os resultados obtidos permitiram conhecer a epidemiologia molecular das regiões atendidas pelo IAL e reforçaram a importância da Rede no tratamento dos infectados. Além disto, as falhas observadas ressaltam o papel do IAL Central em orientar e coordenar os laboratórios participantes da Rede de Diagnóstico Molecular...


Subject(s)
Humans , Hepatitis C , Patients , Pathology, Molecular
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...