ABSTRACT
OBJECTIVE: Learn the worldwide frequency of physical and verbal violence against emergency service nurses, and its health and occupational impact. METHODS: An integrative review study was conducted in February 2020 of the MEDLINE, LILACS, CINAHL, and SciELO bibliographic databases, using the descriptors "Nurses," "Workplace Violence," "Physical Aggression," "Psychological Aggression," "Stress, Psychological," "Psychological Trauma," "Aggression," "Health Impact Assessment," "Health Impact," "Impacts on Health," "Impact Assessment, Health," and "Occupational Health." RESULTS: Of the articles located, 18 were included in the analysis. The studies confirmed that the health workers most affected by violence were nurses, and the most common types of violence were verbal aggression, followed by physical violence. In the hospital, these assaults most often occurred in the emergency service. The correlated impact on nurses' health included stress, emotional exhaustion, anxiety, and fear, among other symptoms. With regard to occupational impact, significant indirect accounts related to the reduction in productivity were evident. All these aspects led nurses to consider leaving their jobs in emergency services. CONCLUSIONS: The results enabled identifying a risk profile for violence against nurses in emergency services, seen in the high incidence of physical and verbal violence that led to reduced productivity on the job and the onset of symptoms of burnout syndrome.
OBJETIVO: Conhecer a frequência mundial da violência física e verbal contra os profissionais de enfermagem nos serviços de emergência e seu impacto na saúde e no trabalho. MÉTODOS: A pesquisa foi realizada em fevereiro de 2020 por meio de uma revisão integrativa nas bases de dados MEDLINE, LILACS, CINAHL e SciELO utilizando os seguintes descritores: "Nurses", "Workplace Violence", "Physical Aggression", "Psychological Aggression", "Stress, Psychological", "Psychological Trauma", "Aggression", "Health Impact Assessment", "Health Impact", "Impacts on Health", "Impact Assessment, Health" e "Occupational Health". RESULTADOS: Dentre os artigos identificados, 18 foram incluídos na análise. Os estudos confirmaram que os profissionais da saúde mais afetados pela violência são os profissionais de enfermagem. Agressões verbais e violência física são as formas mais comuns de violência. O local dentro do hospital onde mais ocorrem as agressões é o serviço de emergência. O impacto na saúde dos profissionais de enfermagem está associado ao estresse, esgotamento emocional, ansiedade e medo, entre outros sintomas. Da perspectiva do trabalho, evidencia-se uma relação indireta significativa com queda de produtividade. Todos estes aspectos fazem com que os profissionais de enfermagem considerem desistir de trabalhar nos serviços de emergência. CONCLUSÕES: Os resultados do estudo permitem identificar um perfil de risco de violência contra os profissionais de enfermagem nos serviços de emergência, evidenciado pela alta incidência de violência física e verbal que repercute com queda de produtividade no trabalho e surgimento de sintomas relacionados à síndrome de burnout.
ABSTRACT
[RESUMEN]. Objetivo. Conocer la frecuencia de la violencia, tanto física como verbal, hacia los profesionales de enfermería, a nivel mundial en los servicios de emergencias y su impacto en la salud y en el contexto laboral. Métodos. La investigación fue realizada mediante una revisión integrativa, en febrero de 2020, de las bases bibliográfícas MEDLINE, LILACS, CINAHL y SciELO, utilizando los descriptores “Nurses”, “Workplace Violence”, “Physical Aggression”, “Psychological Aggression”, “Stress, Psychological”, “Psychological Trauma”, “Aggression”, “Health Impact Assessment”, “Health Impact”, “Impacts on Health”, “Impact Assessment, Health” y “Occupational Health”. Resultados. De los artículos localizados, 18 fueron incluidos en el análisis. Los estudios confirmaron que los profesionales de la salud más afectados por la violencia eran los profesionales de enfermería y el tipo más común fueron las agresiones verbales, seguidas por la violencia física. El área intrahospitalaria más común donde ocurrían dichas agresiones era el servicio de emergencias. El impacto en la salud de los profesionales de enfermería se correlacionó con el estrés, el agotamiento emocional, la ansiedad y el miedo, entre otros síntomas. Con respecto al impacto laboral, se evidenciaron relaciones indirectas significativas vinculadas con la reducción de la productividad. Todos estos aspectos llevaban a los profesionales de enfermería a considerar el abandono de sus trabajos en los servicios de emergencias. Conclusiones. Los resultados permitieron identificar un perfil de riesgo de violencia contra los profesionales de enfermería en los servicios de emergencias evidenciado por la alta incidencia de violencia física y verbal que repercutió en la disminución de la productividad en su trabajo y la aparición de síntomas relacionados al síndrome de burnout.
[ABSTRACT]. Objective. Learn the worldwide frequency of physical and verbal violence against emergency service nurses, and its health and occupational impact. Methods. An integrative review study was conducted in February 2020 of the MEDLINE, LILACS, CINAHL, and SciELO bibliographic databases, using the descriptors “Nurses,” “Workplace Violence,” “Physical Aggression,” “Psychological Aggression,” “Stress, Psychological,” “Psychological Trauma,” “Aggression,” “Health Impact Assessment,” “Health Impact,” “Impacts on Health,” “Impact Assessment, Health,” and “Occupational Health.” Results. Of the articles located, 18 were included in the analysis. The studies confirmed that the health workers most affected by violence were nurses, and the most common types of violence were verbal aggression, followed by physical violence. In the hospital, these assaults most often occurred in the emergency service. The correlated impact on nurses’ health included stress, emotional exhaustion, anxiety, and fear, among other symptoms. With regard to occupational impact, significant indirect accounts related to the reduction in productivity were evident. All these aspects led nurses to consider leaving their jobs in emergency services. Conclusions. The results enabled identifying a risk profile for violence against nurses in emergency services, seen in the high incidence of physical and verbal violence that led to reduced productivity on the job and the onset of symptoms of burnout syndrome.
[RESUMO]. Objetivo. Conhecer a frequência mundial da violência física e verbal contra os profissionais de enfermagem nos serviços de emergência e seu impacto na saúde e no trabalho. Métodos. A pesquisa foi realizada em fevereiro de 2020 por meio de uma revisão integrativa nas bases de dados MEDLINE, LILACS, CINAHL e SciELO utilizando os seguintes descritores: “Nurses”, “Workplace Violence”, “Physical Aggression”, “Psychological Aggression”, “Stress, Psychological”, “Psychological Trauma”, “Aggression”, “Health Impact Assessment”, “Health Impact”, “Impacts on Health”, “Impact Assessment, Health” e “Occupational Health”. Resultados. Dentre os artigos identificados, 18 foram incluídos na análise. Os estudos confirmaram que os profissionais da saúde mais afetados pela violência são os profissionais de enfermagem. Agressões verbais e violência física são as formas mais comuns de violência. O local dentro do hospital onde mais ocorrem as agressões é o serviço de emergência. O impacto na saúde dos profissionais de enfermagem está associado ao estresse, esgotamento emocional, ansiedade e medo, entre outros sintomas. Da perspectiva do trabalho, evidencia-se uma relação indireta significativa com queda de produtividade. Todos estes aspectos fazem com que os profissionais de enfermagem considerem desistir de trabalhar nos serviços de emergência. Conclusões. Os resultados do estudo permitem identificar um perfil de risco de violência contra os profissionais de enfermagem nos serviços de emergência, evidenciado pela alta incidência de violência física e verbal que repercute com queda de produtividade no trabalho e surgimento de sintomas relacionados à síndrome de burnout.
