ABSTRACT
Apresentamos aqui uma leitura crítica e comparada entre o rascunho e a forma final de O ego e o id, no momento em que nasce uma dissimetria entre o inconsciente reprimido e o material inconsciente que permanece não reconhecido. Partimos do capítulo "Os dois tipos de pulsão". O próprio Freud nos lembra que as questões aí levantadas retomam pensamentos iniciados em 1920. A partir da redefinição do Inconsciente e, mais tarde, com a reformulação da ideia de pulsão de morte, tais considerações permanecem mais perto da psicanálise que do texto Além.... Não obstante, o que denomina "nossa especulação" retorna nas conclusões do capítulo IV sobre o pressuposto da pulsão de morte. Com a irrupção do não-ligado, quais são os propósitos da pulsão de morte, em 1923, quando esta tem as mãos livres? Em 1924, constata que não-toda a pulsão está inscrita na representação. Intervém o silêncio da pulsão: essa fronteira, onde o id fala, o id goza e nada sabe.
Freudian unpublished manuscripts: das Ich und das Es. This is a critical and comparative reading of the manuscripts of The Ego and the Id. We can read in this work a dissymmetry between the repressed unconscious and the material that remains unknown. We depart from chapter IV, "The two kinds of Drives". As Freud announces, the matters he displays resume thoughts from his writings of 1920. So, starting with the redefinition of Ucs and afterwards, with the reformulation of the idea of Todestrieb, they remain much closer to psychoanalysis than Beyond the pleasure principle. But what he calls, "our speculation" returns in the conclusions of chapter IV about the assumption of the Todestrieb. With the breaking through of the not bound: what are the purposes the Todestrieb serves, when, as he says in 1923, it has its hands free? In 1924 he confirms that not-all the drive is inscribed in the representation. The silence of the drive intervenes: this border, where id speaks, id enjoys and knows nothing.
Subject(s)
Psychoanalysis , Thanatology , Unconscious, PsychologyABSTRACT
Apresentamos aqui uma leitura crítica e comparada entre o rascunho e a forma final de O ego e o id, no momento em que nasce uma dissimetria entre o inconsciente reprimido e o material inconsciente que permanece não reconhecido. Partimos do capítulo Os dois tipos de pulsão. O próprio Freud nos lembra que as questões aí levantadas retomam pensamentos iniciados em 1920. A partir da redefinição do Inconsciente e, mais tarde, com a reformulação da ideia de pulsão de morte, tais considerações permanecem mais perto da psicanálise que do texto Além.... Não obstante, o que denomina nossa especulação retorna nas conclusões do capítulo IV sobre o pressuposto da pulsão de morte. Com a irrupção do não-ligado, quais são os propósitos da pulsão de morte, em 1923, quando esta tem as mãos livres? Em 1924, constata que não-toda a pulsão está inscrita na representação. Intervém o silêncio da pulsão: essa fronteira, onde o id fala, o id goza e nada sabe.(AU)
Freudian unpublished manuscripts: das Ich und das Es. This is a critical and comparative reading of the manuscripts of The Ego and the Id. We can read in this work a dissymmetry between the repressed unconscious and the material that remains unknown. We depart from chapter IV, The two kinds of Drives. As Freud announces, the matters he displays resume thoughts from his writings of 1920. So, starting with the redefinition of Ucs and afterwards, with the reformulation of the idea of Todestrieb, they remain much closer to psychoanalysis than Beyond the pleasure principle. But what he calls, our speculation returns in the conclusions of chapter IV about the assumption of the Todestrieb. With the breaking through of the not bound: what are the purposes the Todestrieb serves, when, as he says in 1923, it has its hands free? In 1924 he confirms that not-all the drive is inscribed in the representation. The silence of the drive intervenes: this border, where id speaks, id enjoys and knows nothing.(AU)
Subject(s)
Unconscious, Psychology , Ego , Id , Freudian TheoryABSTRACT
En 1932, los restos de las primeras experiencias sexuales del niño están conectados con marcas dolorosas de angustia, prohibición, desengaño, castigo. Dolor y displacer han dejado de ser advertencias para volverse, ellos mismos, metas. Con Más allá surge un Icc no-todo reprimido y se cierra la brecha entre los restos ópticos y auditivos de entonces. Vía sueño se produce la activación de los restos de lo-visto y de lo-oído, del tesoro de palabras de la lengua-materna, es decir, de la "herencia", que sólo se inscribe, en momentos privilegiados de un análisis, porque se adquiere contingentemente: una marca que ya no es para todos.
In 1932, the aftermath of a child's first sexual experiences leaves painful scars of angst, repression, deception and guilt. Pain and displeasure had ceased to be warnings to become goals in themselves. With "Beyond the Pleasure Principle" a not-so-repressed unconscious mind emerges and closes the gap between the audiovisual memories from beforehand. Through dreams it is possible to activate these audiovisual memories, the treasure of the mother tongue, or "heritage", which is only registered in privileged moments in analysis, because it is acquired contingently: a mark that is not meant for all.
Subject(s)
Humans , DreamsABSTRACT
En 1932, los restos de las primeras experiencias sexuales del niño están conectados con marcas dolorosas de angustia, prohibición, desengaño, castigo. Dolor y displacer han dejado de ser advertencias para volverse, ellos mismos, metas. Con Más allá surge un Icc no-todo reprimido y se cierra la brecha entre los restos ópticos y auditivos de entonces. Vía sueño se produce la activación de los restos de lo-visto y de lo-oído, del tesoro de palabras de la lengua-materna, es decir, de la 'herencia', que sólo se inscribe, en momentos privilegiados de un análisis, porque se adquiere contingentemente: una marca que ya no es para todos.(AU)
In 1932, the aftermath of a child's first sexual experiences leaves painful scars of angst, repression, deception and guilt. Pain and displeasure had ceased to be warnings to become goals in themselves. With 'Beyond the Pleasure Principle' a not-so-repressed unconscious mind emerges and closes the gap between the audiovisual memories from beforehand. Through dreams it is possible to activate these audiovisual memories, the treasure of the mother tongue, or 'heritage', which is only registered in privileged moments in analysis, because it is acquired contingently: a mark that is not meant for all.(AU)
Subject(s)
Humans , DreamsABSTRACT
Interrogaremos os alcances e os limites da práxis analítica com a inclusão da Eindruck freudiana, em sua relação e diferença com os rastros mnêmicos. Enquanto os rastros remetem à pura diferença que cada um introduz em relação a si mesmo e a outros, a Eindruck nos antecipa que o inconsciente não faz um todo, não completa um universo. Assim, situaremos qual é o modo de inscrição desse inconsciente estruturado como uma linguagem, que obedece a uma lógica na qual domina o Um, pois cada marca é uma. Isto é, o modo de inscrição desse Zeitlos, tão não sabido como o inconsciente.
Subject(s)
Freudian Theory , Signs and Symptoms , UnconsciousnessABSTRACT
Interrogaremos os alcances e os limites da práxis analítica com a inclusão da Eindruck freudiana, em sua relação e diferença com os rastros mnêmicos. Enquanto os rastros remetem à pura diferença que cada um introduz em relação a si mesmo e a outros, a Eindruck nos antecipa que o inconsciente não faz um todo, não completa um universo. Assim, situaremos qual é o modo de inscrição desse inconsciente estruturado como uma linguagem, que obedece a uma lógica na qual domina o Um, pois cada marca é uma. Isto é, o modo de inscrição desse Zeitlos, tão 'não sabido' como o inconsciente(AU)
Subject(s)
Psychoanalysis , Unconscious, PsychologyABSTRACT
Conjunto de clases que reproducen el trabajo con los textos freudianos que Cosentino ha realizado de 1986 a 1993, siguiendo el ordenamiento de la asignatura "Psicoanálisis: Freud" cátedra II, de la UBA
ABSTRACT
Conjunto de clases que reproducen el trabajo con los textos freudianos que Cosentino ha realizado de 1986 a 1993, siguiendo el ordenamiento de la asignatura "Psicoanálisis: Freud" cátedra II, de la UBA
ABSTRACT
O primario permite distinguir estrutura e fantasma. O sujeito determinado pela estrutura nao e o mesmo que aquele determinado pelo fantasma. A mesma diferenca deve ser feita quanto ao retorno do recalcado e o retorno do real, nas neuroses. Essa diferenca alarga o escopo do campo psicanalitico assim como os modos de manejo da transferencia. O comparecimento da angustia indica que o saber nao e determinado pelo desejo e sim pelo horror. Esses pontos de vista tambem indicam que nao e o desejo de saber que define a posicao do analista