ABSTRACT
Os autores investigaram a contaminação nas mãos de 210 indivíduos, com diferentes níveis de escolaridade, faixas etárias, sexos e atividades profissionais, através de parâmetros microbiológicos (microrganismos mesófilos aeróbios, enterococos, coliformes e estafilococos). Os resultados mostraram que o número e o tipo de bactérias sofrem influência das atividades profissionais e do nível de escolaridade, mas não dos outros fatores. As maiores contaminações, tanto globais (98,7ufc/cm²)como específicas (59,1ufc/cm²), reveladas respectivamente por mesófilos e estafilococos, foram observadas nas mãos das pessoas que trabalham com dinheiro. A segunda maior contaminação ocorreu nas mãos dos serventos (78ufc/cm²) e, em seguida, nas dos vendedores (74ufc/cm²). Os professores, estudantes e pessoal da área de saúde e de secretaria (45,4 a 62,3ufc/cm²) representaram o grupo com menor contaminação. Porém observou-se uma contaminação, con enterococos (10,4ufc/cm²), maior nas mãos das pessoas com atividade na área de saúde