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1.
João Pessoa; s.n; 2004. 175 p. ilus.
Thesis in Portuguese | Index Psychology - Theses | ID: pte-29103

ABSTRACT

Este estudo tem como objetivo analisar a produção de subjetividades das trabalhadoras (professoras, diretoras, merendeiras, técnicas e diretoras adjuntas) que participam do 'Programa de Formação em Saúde, Gênero e trabalho em Escolas Públicas' realizado no município de João Pessoa - PB. Este Programa foi estruturado a partir de um dispositivo metodológico denominado 'Comunidade Ampliada de Pesquisa' (Oddone et al.,1986), que possibilita a produção de conhecimento a partir da articulação entre o pólo da experiência dos/as trabalhadores/as e o pólo dos conceitos científicos. O Programa tem como objetivo geral intervir na problemática das condições de saúde e trabalho nas escolas públicas do ensino fundamental, através de ciclos de formação de trabalhadores/as para sua auto-defesa e do desenvolvimento de uma metodologia de monitoramento das condições de saúde e trabalho, sob a perspectiva das relações de gênero. Como aportes teóricos principais que fundamentam nosso estudo recorremos ao Modelo Operário de Produção de Conhecimento sobre saúde-trabalho e a 'Comunidade Ampliada de Pesquisa (Oddone et al.,1986). Também atravessa nossas análises a noção de Produção de Subjetividades formulada por Guattari (1986), a partir da qual este autor pensa como a subjetividade é modelada, fabricada e consumida na sociedade atual. Como instrumentos metodológicos foram utilizados a observação participante e entrevistas individuais de caráter semi-estruturado. Participaram da pesquisa as quinze trabalhadoras que integram o Programa desde o seu primeiro ciclo, que se iniciou em outubro de 2001. Verificamos que no decorrer do processo de formação essas trabalhadoras sinalizavam para um embate de forças fazendo movimentos diferenciados que oscilavam entre a naturalização/desnaturalização, manutenção/desmanchamento dos modos de perceber, sentir e agir em relação às questões de gênero, saúde e trabalho na escola. Nessa perspectiva, alguns focos de resistências aos processos de trabalho instituídos nas escolas foram agenciados, proliferando o desejo de inventar novas estratégias principalmente em defesa da saúde e da afirmação da vida no trabalho...(AU)

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